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Atualizado em 2021
Introdução
"Um jovem lenhador desafiou o seu velho Mestre sobre quem teria mais domínio e habilidade no uso do machado. Tratava-se do corte de árvores plantadas, de pinus e eucalipto, que sugam gás carbono durante seu crescimento.
Entre uma árvore e outra, do reflorestamento, o jovem olhava para o Mestre, a uma certa distância, mas na maior parte das vezes o via sentado.
O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho Mestre. No final do dia viu-se que o velho Mestre tinha cortado muito mais árvores que o jovem.
- Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando!
- Não, meu filho, eu não estava descansando. Eu estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu a competição."
Minha Experiência
Tudo que me fazia me esforçar no passado estava ligado a necessidade de estabilidade financeira e quanto atingi isso percebi que a independência financeira chegaria, ainda que demorasse décadas, e depois disso: mais conforto financeiro, cuidar da saúde, cuidar da família até partir.
Contudo esse conformismo tem um problema: penso que quando uma área de nossas vidas para de se desenvolver, isso se alastra por outras, massacrando nossa garra e motivação. Acomodar-se é como adotar como filho uma "doença degenerativa":
lenta, gradual e quase imperceptível no começo. Depois, cai mais forte, vai tolhendo nossas escolhas e passamos a escolher a partir desse "câncer" ao invés do desejo racional de nosso coração (mente). Um insano novo normal a partir dessa queda ao inferno.
Uma maneira de evitar esse mal é a persistência. Não basta sobreviver, nem viver, é preciso lutar dia após dia silenciosamente:
lutar contra tudo de ruim que nossa sociedade, família e nós mesmos trazemos. Dizendo "não" com um sorriso no rosto, lembrando que não estaremos sozinhos no final: estaremos apenas conosco e somos quem mais precisa evoluir para um fim sem sérios arrependimentos. Sem renúncia não há disciplina e sem disciplina não há saúde mental: sem saúde mental não há saúde física.
Sugestões de Atividades de Auto Aperfeiçoamento
1 - Praticar Atividade Física Regularmente: Musculação/ caminhada/ artes marciais /dança de salão etc: faz maravilhas pelo seu corpo e podem aumentar sua longevidade, como no caso da fisiculturista de 80 anos;
2 - Organizar seu lar: a harmonia do ambiente promove o bem-estar interior das pessoas e a desordem causa uma tensão visual, uma sensação de caos e falta de motivação, devido a sobrecarga de estímulos;
3 - Aprender uma nova língua: aumenta a sua base de competências e abre a possibilidade de círculos sociais estrangeiros;
4 - Ler: Aprender com os livros de não-ficção, eles são especialmente bons para transformar tempo desperdiçado em tempo produtivo - bons livros podem ter dar novas ideiais
5 - Estudar muito: se você é um estudante de algum tipo, estude muito, não perca a oportunidade. Ser bom em sua especialidade e ganhar dinheiro com isso é essencial;
6 - Aprender uma arte ou instrumento musical: áreas diferentes do cérebro são desenvolvidas quando aprendemos uma nova habilidade.
7 - Aprender a ser engraçado: ótimo para fazer amigos e evitar o constrangimento social. E ainda haverá momentos que termos de rir de nós mesmos para manter o ânimo de prosseguir.
8 - Aprenda a cozinhar: utilize livros de receita/youtube + tentativa e erro (muito importante para ajudar a nutrição e aumentar seus ganhos na academia).
A Abordagem de Raiam
Conforme o Raiam explica, o homem deve ainda controlar o apetite sexual:
"Qual é o denominador comum para o sucesso, segundo Gray?
Simples: transformar em hábito o que pessoas fracassadas não gostam de fazer.
O povão não gosta de ler livros? Transforma isso em hábito. (hack #91)
O povão não gosta de se exercitar diariamente? Transforma isso em hábito. (hack #31)
O povão não gosta de acordar cedo? Transforma isso em hábito (5am club neles, hack #34)
O povão não gosta de controlar a energia sexual? Transforma essa porra em hábito!"
A Abordagem de Newport
Gostamos ainda da visão de Carl Newport:
- não siga sua paixão, mas descubra quais habilidades pode desenvolver a um nível superior;
- seja muito bom no que faz, pois a paixão se segue à maestria, e não o contrário;
- não espere promoções, já que se aprimorar leva tempo; e
- pense pequeno, mas aja grande, pois o que realmente importa não é achar o emprego certo, e sim descobrir como você pode ser bom em qualquer emprego.
Em resumo, o que você faz para viver é menos importante do que como você o faz.
Caminho do Fracasso
Descobri esse texto em um comentário anônimo e percebi que seria um grande desperdício não adaptá-lo, pois ele é curto, objetivo e didático.
- Malhou ou praticou atividade física regularmente durante o ano todo? Não.
- Praticou educação financeira? Não.
- Investiu mesmo que pouco todo mês? Não.
- Fez cursos pra melhorar o social ou educacional? Não.
- Saiu de casa pra tomar ar fresco no fins de semana? Não.
- Buscou alguma fé positiva ou meditação? Não.
- Foi otimista ao invés do pessimismo crônico que só sabe reclamar de si e dos outros? Não.
- Se arriscou alguma vez no estilo do personagem do filme "Sim, Senhor"? Não.
- Estudou bons livros que poderiam dar novas ideias? Não.
- Fez alguma coisa pra melhorar de vida ao invés de só ficar trancado no quarto? Não.
- Saiu com ficantes, mulher ou namorada pelo menos uma vez por mês? Não.
- Aprendeu coisas novas e habilidades, por exemplo, como tocar um instrumento, uma nova língua ou uma profissão? Não.
Então, por tudo isso, sua vida é um fracasso.
Conclusão
Enfim, que possamos continuar afiados na busca de nossos objetivos até o fim:
não porque precisamos atingir o fim que eles prometem; mas, porque precisamos do que o caminho nos oferece: a oportunidade de permanecer continuamente em desenvolvimento racional e equilibrado.
Grande abraço!