[Livro] Listomania: Organizando Pensamentos (2014)/ Paula Rizzo

capa

 


Introdução



Há quem prefira atualmente mapas mentais, mas acredito que listas sempre serão úteis como ferramenta rápida de organização.

O Livro tem 140 páginas. Gostei dele no começo, mas lá pela metade o assunto vai perdendo o fôlego. Acho que o tema "listas" não tem como render nem 30 páginas sérias em um livro.

O que mais gostei foi a menção que o uso de checklists na área médica aumentou a eficiência de tratamentos médicos e que, na área de aviação, checklists são largamente utilizados por pilotos.


Como criar a lista de afazeres 


0 - Escreva a data no topo

1 - Apenas escreva

2 - Organize sua lista - divida-a em categorias: 

  • trabalho, 
  • casa, 
  • diversão 
  • etc.
3 - Priorize - depois de ter separado suas listas em categorias, verifique os itens em cada uma delas e os ordene conforme prazo ou grau de importância.

4 - Reescreva - reescreva sua lista. 

  • Ao fazer uma lista limpa, mais fácil de ler, você estrá mais propenso a olhar para ela e também a executar as coisas que constam ali.
  • Adicione tarefas conforme necessário.
  • Delegue tarefas de sua lista (se possível).
  • Estabeleça prazos.
  • Recompense a si mesmo pelas tarefas cumpridas.
  • Reserve tempos para si mesmo (diga "não" para ofertas inoportunas)

5 - Deixe espaço para anotações;

6 - Lembre-se sempre em qual item da lista você está.

7 - Repita - a fim de realizar as tarefas, faça tantas listas diferentes quantas forem necessárias.


Conclusão


Enfim, foi uma leitura parcialmente interessante.

Grande abraço!


P.s.: para um modelo de design de listas:

Post original



[Lista] PLC - Módulo 4 (1492 – 1750)

 



Literatura latina:




1532 Ludovico Ariosto – Orlando furioso




1532 François Rabelais – Gargantua e Pantagruel




1572 Luís de Camões – Os Lusíadas




1605 Miguel de Cervantes – Dom Quixote (1605-15)




1625 Lope de Vega – O cavaleiro de Olmedo




1635 Pedro Calderón de La Barca – A vida é um sonho




1635 Pierre Corneille – Medeia (1635)




1635 Pierre Corneille – O Cid (1637)




1635 Pierre Corneille –  Polieucto (1643)




1644 Jean de La Fontaine – Fábulas



1662 Molière – Escola de mulheres (1662), O tartufo (1664-69), Don Juan (1665), O misantropo (1666)
1667 Jean Racine – Andrômaca (1667), Berenice (1670), Fedra (1676)













































Literatura britânica:

  • 1589 Christopher Marlowe – Doutor Fausto
  • 1590 Edmund Spenser – A rainha das fadas
  • 1591 William Shakespeare – Os dois cavalheiros de Verona (1591), A megera domada (1591), Ricardo III (1593), A comédia dos erros (1594), Sonho de uma noite de verão (1595), Romeu e Julieta (1595), O mercador de Veneza (1596), Júlio César (1599), Henrique V (1599), Hamlet (1601), Otelo (1604), Macbeth (1606), Antônio e Cleópatra (1606), Rei Lear (1606), A tempestade (1611), Sonetos
  • (1964) Jan Kott – Shakespeare, nosso contemporâneo
  • 1606 Ben Jonson – Valpone (1606), O alquimista (1610)
  • 1633 John Donne – Poemas
  • 1667 John Milton – Paraíso perdido
  • 1717 Alexander Pope – Eloisa to Abelard
  • 1719 Daniel Defoe – Robinson Crusoé
  • 1726 Jonathan Swift – As viagens de Gulliver


Filosofia e Política:


  • 1509 Erasmo de Roterdã – Elogio da loucura
  • 1513 Nicolau Maquiavel – O príncipe (1513), A mandrágora (1518), A arte da guerra (1520)
  • 1516 Thomas More – A utopia
  • 1588 Michel de Montaigne – Ensaios
  • 1597 Francis Bacon – Ensaios (1597), Novum Organum (1620), A nova Atlândida (1626)
  • 1637 René Descartes – Discurso sobre o método (1637), Princípios da Filosofia (1644)
  • 1651 Thomas Hobbes – Leviatã
  • 1662 Blaise Pascal – Pensamentos
  • 1677 Baruch Spinoza – Ética
  • 1686 Gottfried Leibniz – Discurso de metafísica (1686), Novos ensaios sobre o entendimento humano (1704)
  • 1690 John Locke – Ensaio sobre o entendimento humano
  • 1710 George Berkeley – Tratado sobre os princípios do entendimento humano
  • 1740 David Hume – Tratado sobre a natureza humana (1740), Ensaios morais, políticos e literários (1742), Investigações sobre o entendimento humano (1748)
  • 1748 Charles de Montesquieu – O espírito das leis


Ciências humanas, História e Biografias:


  • 1492 Cristóvão Colombo – Diários da descoberta da América
  • 1500 Pero Vaz de Caminha – Carta
  • (1870) Júlio Verne – Os conquistadores
  • 1508 Leonardo da Vinci – Cadernos
  • 1568 Giorgio Vasari – A vida dos pintores


Ciências naturais:


  • 1543 Nicolau Copérnico – Das revoluções das esferas celestes
  • 1610 Galileo Galilei – O mensageiro das estrelas (1610), Duas novas ciências (1638)
  • 1687 Isaac Newton – Princípios matemáticos da filosofia natural
  • 1725 Giambattista Vico – A ciência nova


Religião:


  • 1517 Martin Lutero – 95 teses
  • 1536 Jean Calvin – Institutas da Religião Cristã
  • 1634 Antonio Vieira – Sermões

[Lista] PLC - Módulo 2 (99 A.C. – 500 D.C.)


Literatura



54 a.C. Caio Valério Catulo – Poemas



35 a.C. Horácio – Odes, Arte poética (18 a.C.)



19 a.C. Virgílio – Eneida




43 Fedro – Fábulas




60 Petrônio – Satiricon




Filosofia e Política:





54 a.C. Lucrécio – Da natureza



44 a.C. Cícero – Sobre a amizade (44 a.C.)



 
C. Cícero –Sobre envelhecer (44 a.C.)



C. Cícero –
República (51 a.C.)



C. Cícero –
 Pro Caelio (56 a.C.)








1 a.C. Ovídio – A arte de amar (1 a.C.), 




Ovídio – 
Metamorfoses (8 d.C.)



49 Sêneca – Da brevidade da vida (49), 




49 Sêneca – Da tranqüilidade da alma (63)



108 Epíteto – Enchiridion



170 Marco Aurélio – Meditações




350 Longinus – Tratado do sublime


Ciências humanas, História e Biografias:




96-119 Plutarco – As vidas




121 Suetônio – Os doze Césares




(1788) Edward Gibbon – Declínio e Queda do Império Romano










[Livro] Aristóteles para Todos (1978)/ Mortimer Adler

 



Introdução



"A única maneira de se ficar mais esperto é jogando contra alguém mais esperto". Daí a necessidade de se ler os pensadores clássicos: ficar mais esperto.

Resolvi começar com essa introdução a um dos principais.


Conselhos Úteis


Uma vida não planejada é um vida em que não sabemos o que estamos tentando fazer, nem o porquê, e em que não sabemos aonde estamos tentando chegar, nem como.

Planejar uma vida é cuidar dela, e isso significa pensar sobre os fins a buscar e sobre os meios com que buscá-los.

O plano certo é aquele que almeja o fim último certo - o fim que todos deveríamos almejar. (...) o fim certo que todos devemos buscar é uma boa vida.

(...) viver bem é um bem em si mesmo, um fim que buscamos por causa dele mesmo e não por causa de nenhuma coisa, nem por nenhum propósito ulterior.

Privada de comida, a maior parte dos seres humanos toma consciência dessa privação ao sentir fome. Mas, privados de conhecimento, nem sempre os seres humanos tomam consciência de sua privação. Infelizmente, é raro que sitamos o aperto da ignorância como sentimos o aperto da fome. 

(...) O fato de não estarmos conscientes de uma necessidade natural não nos deveria induzir ao erro de pensar que a necessidade da qual não temos consciência não existe. Ela existe, tenhamos ou não consciência dela.

(...) todos ou quase todos reconhecem - que muita vezes queremos coisas de que não precisamos. Até cometemos o erro de dizer que precisamos delas quando apenas as queremos.

Ao contrário das coisas que você quer, e que parecem boas na hora me que você quer, mas que depois, podem mostra-se o posto do que é bom, as coisas de que você precisa são sempre boas para você. Como são verdadeiramente boas para você, não são boas num momento e o oposto disso em outro.

As coisas que são realmente boas para você são aquelas que satisfazem suas necessidade naturais. (...) Sua bondade consiste em satisfazer um desejo inerente á natureza humana.

Aquilo que é realmente bom para nós é algo que sempre deveríamos desejar porque necessitamos desse algo, e não temos necessidades erradas.

Se buscarmos todos os bens verdadeiros que deveríamos possuir durante nossa vida, buscaremos a felicidade de acordo com o plano de vida correto, aquele que deveríamos adotar.

E o melhor plano de todos, aquele que deveríamos adotar, é o plano que almeja todos os bens reais na ordem e na medida correta e que, além disso, nos permite buscar coisas que queremos mas de que não necessitamos, na medida em que obtê-las não nos impeça de satisfazer nossas necessidades ou de realizar nossas capacidade.

Conclusão 


Enfim, o livro é uma boa introdução.

Recomendo para quem precise de uma.

Grande abraço!

Relógio Casio

 

O meu é azul (Casio WS220),
comprei em 2019, acho.

Introdução 


Relógio não é novidade. Os benefícios desse modelo são:

  • tenho há não sei quantos anos e nunca me deixou na mão. 
  • Não chama atenção de ladrões na rua, pois é bem simples.
  • Não precisa trocar a bateria, pois usa energia solar.

A única coisa que "dá problema" é a pulseira, que arrebenta e tenho que trocar. Gasto uns 20 reais no camelô para isso uma vez por ano, creio.

Curiosamente, nunca achei uma fonte confiável de pulseiras originais: deve ser um mercado bem obscuro e não acessível para não iniciados latino-americanos.

Funções

Casio WS220

Atualização em 2022

Esse modelo é maior (minha mão é grande, hehe);
então ficou melhor esteticamente.
Quase igual ao outro no resto.



Conclusão 


Enfim, essa é minha dica de melhor relógio para o dia-a-dia.

Básico, simples, durável e não chama muito a atenção.

Grande abraço!

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[Livro] Fragmentos completos de Safo (2017)




Introdução



Ao que tudo indica a autora era uma prostituta grega lésbica que fazia poemas que caiam nas graças do povo.

O problema é que não sobrou quase nada de seus poemas e creio que o livro não atendeu plenamente a minhas expectativas de desenvolvimento mental.

Mesmo assim, os fragmentos de poemas com a ajuda dos comentários do tradutor me ajudou a conhecer um pouco mais da sociedade grega

Um poema



Ode à Afrodite – Fr. 1

Eternal Afrodite, e ao trono adorno,
De intrigas tecelã, ó Dial, te imploro:
O peito não me firas com transtornos,
Ó Dona, ou dolos.
Vem para aqui, porém, se em mim atenta,
Um dia ao longe ouviste os meus agouros,
E da mansão do Pai então ausentas
Com carro de ouro,
Que tu mesma atrelaste, e à terra escura
As breves aves vão te conduzindo,
Asas batendo ao céu, o éter censuram,
No ar vêm vindo,
E pousam logo, ó Bem Aventurada,
E indagas-me co’a face eterna em risos:
Que mal de novo eu tinha, eu ansiada
Aos teus avisos?
Que quer minha alma, então, que surja insana?
“A quem, com Persuasão, ora destino
Ao teu amor, ou quem, ó Safo, dana-te,
E desatina?
Se é quem te foge, oh logo vai buscar-te,
E os dons, se enjeita, os seus logo envia,
Não te ama agora? Vai depressa amar-te,
Inda arredia.
Eis vem, e livra-me da ira tenaz,
E dês, já de uma vez, por terminadas
Todas coisas que a alma anseia: serás
Minha aliada!


Conclusão


Para quem embarcou na jornada em busca do conhecimento, esse é um degrau rápido.

Destaque para a excelente obra nacional, mas que poderia ter economizado muito papel (e meu dinheiro) retirando dezenas e dezenas de páginas em branco (sei que é um livro para acadêmicos, mas podia ser mais compacto e com o mesmo conteúdo)

Grande abraço!




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[Livro] Odisseia (VIII a.C.)/ Homero

 






1 - Introdução 




Estou me esforçando para ter leituras mais profundas e difíceis, seguindo essa lista cronológica.

Li a Odisseia com a tradução de Carlos Alberto Nunes: mantenho as mesmas dificuldades de quando li a tradução de Ilíada do mesmo autor - minha falta de conhecimento da cultura grega e o trabalho redobrado para linguagem culta que o tradutor emprega. Contudo, achei a leitura desse livro um pouco menos exigente, talvez por ter me acostumado um pouco com a linguagem.

Mesmo com as dificuldades acima, é prazeroso terminar de ler mais uma obra clássica - é como tocar uma outra cultura e época por alguns momentos.

O vídeo abaixo pode ajudar a entender a estória muito melhor do que eu explicando:





2 - Lições 


Nada há pior, em verdade, que ao choro, sem pausa, entregar-se.

Moderação ninguém sabe mostrar, nem tem pena de nada, quando se trata de dar o que é de outrem, de que se disponha.

Nada há pior para os homens mortais do que errar sem destino.

Tudo deve ser feito com regra. Certo, ambos são censuráveis, aquele que força a partida de quem deseja ficar e o que impede a partida a visitas.


3 - Conclusão 


Gostei bastante dos sofrimentos do herói Odisseu e principalmente da cena do massacre dos pretendentes, uma sanguinolência total e épica.


"O traçado da Odisseia é de mais fácil apreensão, e, digamos, artisticamente de melhor planejamento, pela disposição concêntrica, em que o próprio herói do poema relata suas aventuras durante os dez anos de peregrinação, no empenho de retornar para a pátria, depois de conquistada, saqueada e destruída Troia, "e de terem sido massacrados ou vendidos como escravos seus moradores.

Enfim, recomendo a leitura.

  • Próximo Livro: VII a.C. Safo – Poemas

Grande abraço!  


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