[Livro] A árvore de dinheiro (2013)

 

Introdução


Um livro introdutório no assunto de finanças e bem legar de ler, ainda que esteja um pouco desatualizado, pois a economia nacional muda o tempo todo.

Já tinho lido o físico anos atrás, mas como achei o ebook na web resolvi reler para escrever um post mais útil.

Creio que o aspecto filosófico é a melhor parte dessa leitura, conforme explica ao autor:

Finalmente, para significar sua vida, o dinheiro não ajuda em nada. Dinheiro ajuda na busca da felicidade, mas não a garante. Muitas pessoas gastam tanto tempo na busca do dinheiro que perdem o tempo para aproveitar o que realmente as faz felizes. Agora veja que elementos da pirâmide da felicidade o dinheiro pode adquirir. Ter dinheiro ajuda muito a atender os prazeres fisiológicos e também a ter segurança . Com o dinheiro você compra comida, veste-se, paga um plano de saúde, compra uma casa, faz reservas para situações de emergência. Mas será que ter prazer, sem atender as demais necessidades, traz felicidade? Já vimos que não. Da mesma forma, dificilmente o dinheiro imprimirá significado ou trará realização à vida de alguém.

Lições 


Conheça a si mesmo – e seu comportamento financeiro!


Desejar é uma ação irracional; querer é racional. Assim, antes de adquirir algo, pense se realmente quer ou se apenas deseja o objeto. Questione se você está consciente das responsabilidades que a aquisição lhe trará. Além disso, analise se o que você quer não é algo diferente do objeto que está comprando. A publicidade hoje faz de tudo para que você transforme seus desejos não só num simples querer, mas em verdadeira necessidade. Tome cuidado, é fácil cair nessa armadilha.


Lembre-se: o maior presente que você pode dar para aqueles que realmente o amam é estar presente.

Na Europa é comum que as pessoas ricas adquiram objetos de luxo apenas com o rendimento de seu capital. Somente com a renda que provém de seus investimentos é que os milionários nesses países compram determinados artigos, como carros potentes e bolsas de grife, que têm preço exorbitante.

Somos o ativo de uma pessoa para cada passivo que temos.


Antes de gastar, pergunte-se se o item que você deseja consumir vale a quantidade de vida que você precisa despender para comprá-lo. Pegue seu salário e faça a conta. Divida o que ganha cada mês por suas horas de trabalho. Depois calcule quanto certo objeto de seu desejo custa em termos de horas. Em seguida, analise se está disposto a trabalhar a quantia de horas que a satisfação do desejo exigirá de você.

A felicidade encontrada em pequenas coisas – conversar com os pais, passear com o cônjuge, brincar com os filhos – pode ser maior que qualquer riqueza. Formar uma família e educar filhos requer tempo e tranquilidade, e não há sucesso financeiro que recompense alguém pelo mau desempenho com a família – seja em relação aos pais, cônjuge ou filhos.

O segredo é poupar nos gastos que não contribuem para sua qualidade de vida e fazer um bom planejamento financeiro.

As pessoas verdadeiramente ricas não tentam demonstrar riqueza.

De certa forma, poupar significa desafiar a morte. Quando você deixa de consumir hoje, em função de um consumo posterior, está acreditando que viverá até esse determinado momento futuro.

Ao estabelecer metas, não se esqueça de que a vida é boa e curta para viver pensando somente em acumular dinheiro. Seu planejamento deve estar direcionado a objetivos que estejam de acordo com seus valores pessoais, propiciem melhoria na qualidade de vida e lhe permitam obter tranquilidade financeira. Pior do que não se preocupar com dinheiro é viver apenas para ganhá-lo.

Em geral, as análises gráficas incentivam os investidores a trocar suas ações constantemente, de forma a comprar e vender muito – o que costuma resultar em muito lucro para as corretoras.

Finanças tradicionais: coloque seus ovos em poucas cestas e cuide muito bem delas.
Finanças modernas: coloque seus ovos em várias cestas porque, assim, você estará minimizando seus riscos.
Um especulador vive procurando grandes peixes. Um investidor se preocupa em conseguir peixes sempre.

O importante é que você entre na Bolsa de Valores lentamente e também saia lentamente. A Bolsa é muito volátil – como você pode acompanhar diariamente no noticiário, ela sobe e desce a cada momento. Quando você entra lentamente, comprando aos poucos, reduz significativamente as chances de entrar em um momento em que os preços estão muito elevados. Quando sai lentamente, também vendendo aos poucos, reduz significativamente as chances de vender tudo em um momento em que os preços estão muito baixos.


Resumindo: suas chances de ganho no mercado de ações são maximizadas se você decidir investir em uma carteira diversificada, investir aos poucos e retirar também lentamente. Caso decida tornar-se especulador, saiba que os competidores são fortes e preparados. Você vai gastar seu tempo em uma atividade que promete pouco retorno financeiro, mas que algumas pessoas consideram bastante divertida.

“O que você sabe não tem valor. O valor está no que você faz com o que sabe.” 
– BRUCE LEE, ATOR E DIRETOR.

Conclusão 


 Leitura simples e prática.

Recomendo para aumentar sua inteligência financeira, pois conforme explica o autor:


(...) aos 35 anos, o trabalhador precisa ter o equivalente a um ano de salário em alguma aplicação financeira. Aos 45, precisa ter três anos de salários poupados. Aos 55, seis anos e, aos 65, pelo menos nove anos de salários para se aposentar com essa idade e assegurar o mesmo padrão de vida que manteve enquanto trabalhava.

Grande abraço!

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4 comentários:

  1. Daqui há uns anos, os europeus estarão trocando seus objetos de luxo por comida!!!

    Abraços!

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    1. isso se não tiverem sido substituídos por muçulmanos: cada vez mais tem menos europeu na europa já que a taxa de fecundidade é baixa.

      abs!

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    2. Bem observado. Certa vez vi um líder muçulmano afirmando que o Reino Unido seria deles em breve, pois um islâmico tem em média 10 filhos contra 1/2 do britânico.

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    3. no final a religião vence a civilização
      temo que o fanatismo domine essa parte do mundo

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Memento mori...carpe diem!