[Doc] Perícia Viciada (2020)




Crimes de duas químicas de um laboratório de drogas paralisam o judiciário de Massachusetts e confundem advogados, autoridades e presos: quais são os limites da justiça?


Em 2013, a Polícia do Estado de Massachusetts prendeu a farmacêutica Sonja Farak, do laboratório de drogas criminosa por adulterar as evidências: e isso foi apenas o começo. Com o tempo, surgiram detalhes de que Farak estava de fato usando os medicamentos que fora encarregada de testar. 
Ao longo do documentário fica claro que Farak usou LSD, cocaína, crack e só Deus sabe mais o quê durante os anos que trabalhou no laboratório forense. Ela usava durante o expediente e isso várias vezes ao dia. Algumas vezes ela mesma fabricou o crack que fumava a partir da matéria prima que tinha acesso. Ela emitia laudos chapada o tempo todo.

Em 2012,  após investigações, percebeu-se que a química Annie Dookan,  fraudava laudos para aumentar sua produtividade no trabalho: ela produzia cerca de 4 vezes mais que seus colegas.

Diferente de Farak, Dookan não consumia o que testava, mas não testava tudo que analisava. Ela testava cientificamente apenas parte das drogas em que deveria emitir laudo. A maior parte era simplesmente verificada com base no "olhômetro": ela emitia laudos falsos o tempo todo.

Quando a promotoria de Massachusetts percebeu o tamanho do problema, resolveu abafar o máximo possível, inclusive enganando o juiz encarregado na época e escondendo provas da defesa.

Um advogado de defesa demorou anos para ter acesso integral às provas omitidas e tudo isso veio à público em um inquérito judicial que comprovou a participação da polícia local.
Depois de anos, milhares de condenações criminais por crimes relacionados a drogas foram anuladas, pois tinham base nos laudos de Dookan e Farak.

O responsáveis pela promotoria na época nunca forma punidos e o filme não fala se os policiais foram ou não responsabilizados. O laboratórios foram fechados

Imagine se fosse no Brasil? 

Grande abraço!

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3 comentários:

  1. Pesquisei os nomes das moças e, além de serem ambas feias, a Sonja tem uma cara de caminhoneiro chapado. Deve ter entupido o rabo de pedra, mesmo.

    Abraços!

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    1. "Deve ter entupido o rabo de pedra" - parece que essa talentosa química escolheu trabalhar nessa área só para se drogar: deve ter economizado milhares de dólares em uma década e ainda tinha o conhecimento técnico para evitar uma overdose

      abs!

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    2. Tá vendo como somos trouxas e não sabemos tirar proveito de nada? Nascemos para trabalhar honestamente, infelizmente...

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Memento mori...carpe diem!