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As principais doenças que atualmente acometem os brasileiros deixaram de ser agudas e passaram a ser crônicas. apesar da intensa redução da desnutrição em crianças, as deficiências de micronutrientes e a desnutrição crônica ainda são prevalentes em grupos vulneráveis da população, como em indígenas, quilombolas e crianças e mulheres que vivem em áreas vulneráveis. simultaneamente, o Brasil vem enfrentando aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias, e as doenças crônicas são a principal causa de morte entre adultos. o excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras.Para o enfrentamento desse cenário, é emergente a necessidade da ampliação de ações intersetoriais que repercutam positivamente sobre os diversos determinantes da saúde e nutrição. nesse contexto, o setor saúde tem importante papel na promoção da alimentação adequada e saudável, compromisso expresso na Política nacional de alimentação e nutrição e na Política nacional de Promoção da saúde. a promoção da alimentação adequada e saudável no sistema único de saúde (sUs) deve fundamentar-se nas dimensões de incentivo, apoio e proteção da saúde e deve combinar iniciativas focadas em políticas públicas saudáveis, na criação de ambientes saudáveis, no desenvolvimento de habilidades pessoais e na reorientação dos serviços de saúde na perspectiva da promoção da saúde.O Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2006, apresentou as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população. diante das transformações sociais vivenciadas pela sociedade brasileira, que impactaram sobre suas condições de saúde e nutrição, fez-se necessária a apresentação de novas recomendações. a segunda edição do guia passou por um processo de consulta pública, que permitiu o seu amplo debate por diversos setores da sociedade e orientou a construção da versão final, aqui apresentada.
Alimentos in natura ou minimamente processados
O que são?
Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
Exemplos:
Legumes, verduras, frutas, batata, mandioca e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado; milho em grão ou na espiga, grãos de trigo e de outros cereais; feijão de todas as cores, lentilhas, grão de bico e outras leguminosas; cogumelos frescos ou secos; frutas secas, sucos de frutas e sucos de frutas pasteurizados e sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas, nozes, amendoim e outras oleaginosas sem sal ou açúcar; cravo, canela, especiarias em geral e ervas frescas ou secas; farinhas de mandioca, de milho ou de trigo e macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água; carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados; leite pasteurizado, ultrapasteurizado (‘longa vida’) ou em pó, iogurte (sem adição de açúcar); ovos; chá, café, e água potável.
É difícil alimentar tanta gente apenas com alimentos in natura, penso. Especialmente devido à conservação das grandes produções.
ResponderExcluirUma curiosidade percebida por mim no NE. Os mais pobres comiam menos alimentos processados e tinham à mesa tapioca, cuscuz, mandioca, inhame, carnes magras (carneiro, bode etc.). E alimentos "de micro-ondas" eram coisa de rico. Hoje, os mais bem de vida se dão à dieta in natura (especialmente após certa idade) e os pobres se afundam em comidas SUPER processadas.
A classe média come tapioca e o pobretão opta pelo pão. É mais ou menos por aí.
Abraços!
Fala, Neófito! Tudo bem?
ExcluirÉ incrível como algumas coisas mudaram nas últimas décadas. Antigamente ter presunto no café da manhã era só para os ricos, o ovo mexido ficava para os pobres. Hoje o rico come ovo mexido, e o pobre presunto.
Minha mãe sempre comenta que arroz, farinha e pão integral eram comida para o menos afortunados. Hoje esses alimentos possuem um preço bem elevado, e ainda resolveram gourmetizar a tapioca 😂. Que loucura!
Abraço
curiosamente, os pobres se alimentavam nutricionalmente melhor no passado, pois a comida caseira brasileira é bem nutritiva; infelizmente temos importado hábitos ruins dos EUA e o fast food é o problema atual
Excluirhá aqui mais uma inversão de valores, pois a população paga menos pela alimentação, mas gastará mais dinheiro com médicos no futuro
abs!
Olá, Patrimônio.
ExcluirRapaz, vc resumiu tudo nisso: "Hoje o rico come ovo mexido, e o pobre presunto". É o que vejo na minha família, aliás. Os mais pobres capricham nos embutidos e os mais prósperos ficam na tapioca com um ovinho frito (carbo de qualidade e proteína). Restaurantes chics andam ofertando mandioca cozida e batata doce no almoço, por exemplo. E sobre ovos, recordo que a classe média comprava mais em supermercados, quando eu era guri. Eram ovos enormes e bonitos, mas de granja. Os mais pobres comiam ovos das galinhas de capoeira (caipiras), criadas em casa. Sempre haviam pessoas nos bairros vendendo estes ovos. Hoje, ovos caipiras custam caro e as "cartelas" de granja são vendidas por carros de som nos bairros periféricos.
Scant,
E quem pensa em futuro? rs
Abraços!
Olá, Scant! Tudo certinho?
ResponderExcluirAdotamos uma regrinha aqui em casa, que é: "descascar mais e desembalar menos". Já tem um tempo que seguimos essa regra, e o mais interessante foi que isso nos ajudou a reduzir muito nossos gastos com alimentação, além de ser saudável também.
Eu particularmente já estou adaptado com nossa "regrinha" aqui em casa, e não penso em mudar.
Uma abraço, e obrigado por adicionar meu blog na sua lista 😉.
por nada :)
Excluirboa regra, vou incorporar na minha rotina
abs!
"descascar mais e desembalar menos"
ExcluirPerfeito.