Li vários livros de Asimov, inclusive alguns de divulgação científica que hoje em dia não são mais reeditados. A grande maioria obtive por meio de empréstimos na biblioteca municipal.
Esse em especial não esqueço, pois tem algo de profético sobre a humanidade que me faz pensar sobre quanto recomeços o homem passou e por quantos passará:
- Cientistas descobrem que um evento natural que ocorre uma vez a cada milhares de anos leva todo a humanidade ao ter um surto de loucura e não há como evitar que se repita e leve a humanidade de volta aos primórdios de uma vida primitiva de barbárie.
Gostei de pensar, às vezes, que a humanidade acaba a cada morte e recomeça a cada nascimento, mas sei que isso é uma maneira simplista de ver a finitude da existência.
Concordamos com Luciano A.Santos:
- Asimov e Silvenberg contam uma história envolvente com maestria que um título do grande mestre da ficção científica deve ter.
- Cada descoberta feita pelos cientistas, e suas implicações, põem a prova todo o conhecimento obtido até então, e, justamente por isso, não é visto com bons olhos. O desenrolar da trama, e, principalmente o final, é inesperado na mesma medida em que é plausível.
- Quando não se há alternativa, quando tudo o que consideramos como verdade cai por terra, o que se pode fazer? Asimov nos mostra que, apesar de toda intolerância entre grupos pretensamente rivais, e de toda a civilidade e valores criados pelo homem, nada resiste aos momentos de desespero.
Fica a dica!
__________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário