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acervo pessoal |
Quando era criança ganhei de presente uma edição dessa do livro, que tinha belas ilustrações em preto e branco. Fiquei impressionado com a forma que Lobato escrevia: de maneira leve e irreverente.
Foi meu primeiro contato com a obra desse autor e fiquei entusiasmado para ler mais do que ele escreveu.
Sobre as demais obras infanto-juvenis desse autor, gostei principalmente do fato de ele trabalhar com o folclore brasileiro misturado com elementos do folclore europeu.
Era como se um brasileiro viajasse por mundos imaginários e se confrontasse com criaturas fantásticas. Concordamos com Leandro Stenlånd:
"Na literatura Brasileira coube a Lobato ser uma espécie de divisor de águas que separa o Brasil de passado e o Brasil da atualidade. Fazendo a herança do passado emergir no presente, inovando na linguagem, pois desenvolveu uma linguagem para crianças, brasileira e popular, além do uso de neologismos como as palavras: “emilice”, “emilíssima”, “sabuguiano” e “pirlimpimpinesco”.
O escritor movido pela indignação social, focado no futuro, renovou a literatura com suas histórias criativas, sua mistura entre o real e o imaginário, além de sua crença total na liberdade, como vemos no Sítio do Picapau Amarelo, o espaço central de Reinações de Narizinho.
Por fim, Reinações de Narizinho funde a realidade e a fantasia, como a mente de uma criança, imaginação sem fim, lugares que só são possíveis de chegar através da imaginação."
Enfim: excelente (nota 10!) para leitores de todas as idades.
Grande abraço!
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