[Gibi] American Virgin (2006)




com a segunda namorada o personagem dá uma passada no Brasil





Adam, um jovem americano virgem membro de uma família de religião protestante ultra-ortodoxa aguarda casar com Cassie, sua amiga de infância e namorada, para enfim dar sua primeira trepada.


Tudo vinha dando certo até que durante uma viagem para prestar ajuda humanitária na África, Cassie é morta e tem sua cabeça decepada. 

Daí em diante a estória fica cada vez mais doida e se envolve num diálogo sobre sexualidade, relacionamentos e religião em torno do mundo.

Alguns diálogos são muito bons, pois envolvem religião comparada e a crítica de costumes arcaicos na era moderna. 

Essa crítica social é o ponto alto da franquia, pois a sociedade é contraditória e hipócrita - sempre é bom lembrar disso, principalmente quando envolve a mercantilização da religião, seja no tempo atual quando sacerdotes desviam milhões de doações para seus próprios interesses, seja na idade medieval quando a venda de indulgências era o assunto do momento.

Mesmo assim o roteiro não se sustenta e muitos personagens parecem estar soltos no ar em meio as doidas aventuras do protagonista, que passa 23 edições querendo fazer sexo, mas só consegue alguns boquetes.

De alguma maneira ele casa duas vezes com a mesma garota, a segunda namorada, e permanece virgem até o final sem graça.

Não recomendo. 

Grande abraço!


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6 comentários:

  1. "membro de uma família de religião protestante ultra-ortodoxa"

    Só aí já lacrou na crítica social foda. rs rs rs, kkkk, jejeje

    Bem, parece uma boa HQ. Lhe darei uma chance. Acerca de religião etc., não possuo uma. Mas sou um grande defensor de todas. Se o sujeito está feliz batendo tambor para algum exu, vai fundo. Se o cara era um sem futuro que batia na esposa e hoje entrega 10% de sua renda ao pastor, palmas para ele.

    Religião, para mim, traz mais frutos positivos o que o inverso. Historicamente, aliás, percebo isso. Até pq guerras existiriam com ou sem religião e até mesmo a Igreja queimando gente em fogueira deixou um legado cultural e educacional que nos deu as bases necessárias à nossa evolução intelectual, cultural, científica etc.

    Tema complexo, claro. Não dá para abordar em poucas linhas.

    Abraços!

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    1. adoro religião

      a crença em algo além desse mundo podre é a base da insanidade.

      venho criando minha própria religião há alguns anos e sinto-me feliz em dizer que sou o único sacerdote e fiel dela, o que permitirá uma trajetória livre de banalizações e corrupção.

      o gibi podia ter sido bem melhor

      abs!

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    2. Um dia criarei a minha. Mas fundarei uma seita baseada em sexo, drogas e extorsâo. O final será num suicídio coletivo.

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  2. Pela tua descrição do enredo, parece até engraçado, acho que vou ler pelo menos umas cinco edições.

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    1. teve bons momentos, mas parece que deu ruim com a roteirista no final
      enfim, mais lacracao antiga

      abs!

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Memento mori...carpe diem!