Linda arte da capa, mas o conteúdo... |
Introdução
Li nos anos 90.
Nessa época livros eram duplamente caros para mim: tinha muita estima por eles, mas não tinha dinheiro.
Era uma das publicações da falida editora Marques Saraiva que vinham em torno da "febre" dos RPG's: a formação inicial de um mercado consumidor que começou como uma "geração xerox", fotocopiando livros importados na ausência de um mercado nacional; passou por livro-jogos
O livro, que é um romance (e não um RPG) não tem nada demais, mesmo assim, nos anos 90, era alguma coisa.
Sinopse
Conforme explica Ricardo Agostini:
A história que se passa no livro é simples. Uma disputa sobre a posse de ervas com propriedades mágicas (chamadas de Cunnelwort) opõe dois dos mais diabólicos feiticeiros de Allansia: Balthus Dire, senhor-da-guerra suserano de uma infinidade de tribos de humanóides e monstros "do mal", e Zharradan Marr, necromante com poderes sobre seres morto-vivos e criaturas espirituais. Preocupado com o desfecho da iminente guerra, o rei do reino "do bem" de Salamonis envia um guerreiro merceneário chamado Chadda Darkmane para garantir que os dois lados percam, de modo que não haja a possibilidade de surgir um império "do mal" nas proximidades do seu reino. Darkmane se torna o herói da história, e forma uma Sociedade do Anel, quer dizer, um grupo de aventureiros incluindo o elfo-anão Chervah, a feiticeira Lissamina e o mercenário Jamut Mantrapper, para assassinar os dois feiticeiros.
A única coisa que guardei da estória foi a forma de contar do personagem: como não se podia falar em "segundos" dentro dessa temática medieval fantasiosa, o macete era contar "cenouras" antes de uma bomba explodir: uma cenoura, duas cenouras etc até bate a contagem da explosão.
Conclusão
____________________________________________________________
- Pra quem ficou curioso: https://pt.scribd.com/doc/220647962/Steve-Jackson-As-Guerras-de-Trolltooth
- http://essametamorfose.blogspot.com/2009/01/as-guerras-de-trolltooth-steve-jackson.html
Uma capa assim atrai qualquer um.
ResponderExcluirSobre os preços dos livros, as editoras realmente sempre tiraram nosso couro. Livros sempre puderam ser mais baratos. O poderio financeiro das editoras mostrou isso. Hoje estão quebradas. Mas é como artista nacional de MPB que vendia MILHÕES de discos e, hoje, pede graninha ao Tesouro, porque já torrou tudo com uísque, caviar e sexo. Estão tendo o que merecem. Recordo que, no final da década mencionada por vc, comprei um livro (brochura, 180 páginas) por aproximadamente 40 contos. Era muita grana. Tenho o livro até hoje. É o FICÇÕES DO INTERLÚDIO.
Editoras sempre pensaram em sobreviver graças aos mimos da grana pública, especialmente com livros destinados ao ensino público. E ainda se dão um pouco bem devido a isso.
Ah, capa de RPG, mesmo.
a Brasil é uma bagunça multinível
Excluirsó depois d começar a trabalhar tenho dinheiro para manter uma mini biblioteca caseira
uma coisa que sempre achei bizarro nesse mercado eram os livros com carimbo "proibida a venda deste exemplar", mas que eram vendidos nos sebos e tinham o mesmo preço do livro sem o carimbo
40 reais em 1994 (início plano real) dava pra comprar uns quarenta frangos assados na padaria, enfim coisa de louco