"A fazenda S. Bernardo, em Viçosa, Alagoas, se torna propriedade de Paulo Honório, sujeito cascudo e grosseiro que narra este romance. Sua trajetória nessas terras se inicia como humilde funcionário e é transformada, anos depois, quando ele as adquire de seu ex-patrão. A passagem de empregado a empregador reverbera enormemente no narrador, que passa a ver tudo e todos à sua volta pela ótica da divisão do trabalho ― inclusive este livro.
Em texto de 1946, reproduzido nesta edição, Graciliano Ramos afirma sobre o protagonista: “um criminoso, resumo de certos proprietários rijos existentes no Nordeste. […] um tipo vermelho, cabeludo, violento, de mãos duras, sujas de terra como raízes, habituadas a esbofetear caboclos na lavoura”. (Sinopse)
Indicação do Olavo.
O bostil é o bostil desde longa data.
Aqui, o empregado oprimido vira o empregador malvadão e tudo continua a mesma bosta. Mas os comunistas acham que a revolução vai resolver as coisas.
Recomendo a leitura.
abs!
_______________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário