Esse gibi vale a pena ser lido por mostrar como foi a ocupação chinesa do Tibete. A China destruiu o país, tomou à força reservas naturais e assassinou milhares de cidadãos. Nada como o bom e velho comunismo para nos fazer amar o capitalismo.
Tudo isso forçou o Dalai Lama a se refugiar na Índia e seguir em frente. A linguagem é simples e objetiva. A arte é agradável, mas não impressiona. O mais importante aqui é a história e não a forma.
Conforme explica Nagado:
"O enredo é bastante focado na luta do povo tibetano contra a dominação chinesa, e é impossível dissociar isso de uma biografia do Dalai Lama. A trama começa com a morte do antecessor do atual Dalai Lama e o início da busca por sua reencarnação.
(...)O jovem acaba assumindo suas funções governamentais com apenas 14 anos, com o início da violenta investida chinesa para conquistar o Tibete."
Para aproveitar o tema, selecionei sete provérbios tibetanos para nossa meditação:
- Se o seu problema tem solução, então não há com o que se preocupar. E se o seu problema não tem solução, toda preocupação será em vão.
- A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
- Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.
- Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.
- Ganhar dinheiro é como cavar com um alfinete na areia, perder dinheiro é como jogar água na areia.
- Dinheiro perdido, nada perdido; Saúde perdida, muito perdido; Caráter perdido, tudo perdido.
- Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota.
Enfim, recomendo a leitura.
Grande abraço!
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Memento mori...carpe diem!