[Livros] Capital Erótico (2013)/ Catherine Hakim



Introdução 


A beleza é sempre uma tema discutido aqui na finasfera e esse livro traz uma ponto de vista interessante sobre o tema.

A principal ideia do livro é a de capital erótico:

"O capital erótico combina beleza, sex appeal, dinamismo, talento para se vestir bem, charme, habilidades sociais e competência sexual. É um misto de atratividade física e social. A sexualidade é parte dele, uma parte facilmente negligenciada por se aplicar apenas aos relacionamentos íntimos.
Gastar dinheiro em odontologia cosmética, cirurgia plástica, academia ou personal trainer pode ajudar a desenvolver poder erótico. Entretanto, o fato é que um garoto ou uma garota muito pobre pode ser tão extraordinariamente bonito e sexualmente atraente que suas roupas e maneiras simples deixam de ter qualquer importância, enquanto uma mulher ou um homem feio, mesmo usando adornos caros, não consegue atrair admiradores."
A ideia é que pessoas com uma boa quantidade de capital erótico são mais bem remuneradas e lidam melhor com a vida.


Conselhos Úteis


Para pessoas com pouca — ou nenhuma — qualificação, o capital erótico pode ser o mais importante atributo pessoal.

O valor do capital erótico das mulheres subiu, ainda que seja apenas porque a demanda masculina por entretenimento sexual parece inesgotável, algo que muitas mulheres não entendem totalmente.

A beleza tende a ser estática, por isso é facilmente capturada em fotos. A atratividade sexual está na maneira como alguém se movimenta, fala ou se comporta, de forma que só pode ser registrada em filme ou observada diretamente.

Quem tem habilidade para se apresentar socialmente e se vestir de maneira apropriada é mais atraente que aqueles que parecem mendigos.

O capital erótico inclui habilidades que podem ser aprendidas e desenvolvidas, assim como traços definidos no nascimento, como ser alto ou baixo, negro ou branco.

O capital social (e político) cabe aos indivíduos, e quanto mais ricos e bem-sucedidos eles são, mais facilidade têm para fazer conexões: são “conhecidos” por mais gente do que conhecem. O volume ou o valor do capital social de alguém é uma função do tamanho de sua rede de contatos e do valor do capital econômico e cultural possuído pelas pessoas nessa rede. Assim, se todos os seus amigos são pobres e incultos, seu capital social pode, na prática, ter valor próximo de zero.

Pais ricos não podem garantir que seus filhos nasçam bonitos e sexy, mesmo que possam lhes comprar belas roupas e ensinar-lhes boas maneiras para que causem a melhor impressão.

Existe um sistemático e, ao que parece, universal déficit sexual masculino: os homens geralmente querem muito mais sexo do que conseguem, em todas as idades. As mulheres têm um nível muito mais baixo de desejo sexual, assim como menos atividade, de forma que os homens passam a maior parte da vida sexualmente frustrados em vários graus.

Parece que a única coisa que restringe o interesse dos homens por sexo é ter que pagar, com dinheiro ou casamento.

Sexo oral e anal eram tradicionalmente especialidades oferecidas por prostitutas e, consequentemente, custavam mais. Hoje em dia, o sexo oral se tornou tão difundido entre amadores que seu preço é mais baixo que o do “programa completo” entre as profissionais.

Jovens bonitos têm mais chances de atrair mentores e patrocinadores informais, mas muito depende de sua resposta a tais oportunidades.

O interesse sexual das mulheres normalmente decai acentuadamente depois da gravidez, quando suas atenções se voltam para a criação dos filhos. Algumas mulheres experimentam uma renovação desse interesse mais tarde, depois da menopausa, quando o risco de gravidez é eliminado. Mas, no geral, o desejo feminino é reduzido de forma severa e, com frequência, prejudicado definitivamente pela maternidade.

Mais importante: a grande maioria das mulheres não se incomoda com seu parco ou inexistente desejo sexual. Não é um problema para elas, apenas para seus parceiros.29 Dos 50 aos 54 anos em diante, a inatividade sexual aumenta entre os homens; mas, entre as mulheres, isso acontece a partir dos 35, e com muito mais rapidez e alcance.

assim, os homens praticam o sexo solitário com uma frequência três ou quatro vezes maior que as mulheres, mesmo após o casamento. Cerca de metade das mulheres nunca se masturba. Para pessoas com alta libido, a masturbação é um complemento ao sexo com o parceiro, assim como um substituto em períodos em que não há parceiros disponíveis. Em geral, as pesquisas sobre sexo sugerem que homens com forte ímpeto sexual veem o autoerotismo, o sexo comercial e o sexo com parceiras como práticas complementares, e não como alternativas mutuamente excludentes.

Ponha uma fita adesiva ou uma cobertura na câmera do seu laptop (e talvez na do celular) quando não estiver usando.

Casamentos sem sexo são mais frequentes do que os números que reportam total celibato — que já são surpreendentemente altos, especialmente depois dos 40 anos. Naturalmente, o celibato é comum entre jovens abaixo de 25 anos, que ainda não fizeram sua iniciação sexual. Mas é igualmente habitual entre pessoas com 45 anos ou mais.

Quanto mais baixo o status socioeconômico de alguém, mais alta a incidência de celibato. A pobreza parece reduzir as opções românticas e sexuais.

Dois economistas, David Blanchflower e Andrew Oswald, conseguiram determinar o valor monetário para uma boa vida sexual. Eles estimaram que (depois de pesar o impacto de um bom emprego e de uma boa educação) uma boa vida sexual equivale a 50 mil dólares a mais por ano, nos valores de 2004 — portanto, bem mais que isso hoje em dia.

O estudo estimou que aumentar a frequência das relações sexuais de uma vez ao mês para pelo menos uma vez por semana forneceria tanta felicidade quanto colocar 50 mil dólares a mais no banco por ano. Em comparação, um casamento duradouro ofereceria cerca de 100 mil dólares em felicidade por ano, livres do impacto da condição profissional e da educação.

Na verdade, casamentos podem ser classificados como celibatários quando a frequência do sexo declina para menos de uma vez ao mês.

Nos países africanos, os homens classificam a si mesmos como “impotentes” se não conseguirem ter relações sexuais diariamente, em qualquer idade,

George Orwell representou corretamente o sexo como um ato politicamente subversivo no Estado totalitário de 1984, uma expressão de autonomia desafiadora, um jardim de prazeres privados que não podia ser controlado pelas autoridades.

----------------------

As esposas dos homens mais ascendentes nas carreiras liberais e administrativas são donas de casa em tempo integral, ou seja, não têm emprego remunerado. Reformulando: um homem casado com uma mulher que cuida de todo o trabalho doméstico e familiar tem muito mais probabilidade de subir na carreira e ter um alto salário do que alguém em uma parceria na qual os dois trabalham, que precisa fazer concessões para acomodar a carreira da esposa. Mulheres que não têm a própria carreira são livres para ajudar na do marido com o próprio capital erótico, que elas têm tempo de desenvolver plenamente (como demonstrado pelas esposas de diplomatas, políticos e diretores) em acréscimo aos benefícios de eficiência de uma divisão do trabalho que permite ao marido focar exclusivamente na própria carreira, sem ter de dividir o cuidado com os filhos, comida e limpeza.

Assim, no século XXI, em geral, o capital erótico e o capital humano das mulheres têm aproximadamente o mesmo valor no que diz respeito à obtenção das coisas boas da vida. Isso também ajuda a explicar por que as adolescentes e jovens acreditam que a boa aparência pode levá-las mais longe na vida do que a educação, personalidade ou inteligência, e por que elas considerariam fazer cirurgia plástica para aumentar sua beleza.

Nos Estados Unidos, mulheres brancas obesas têm poucas chances de se casar, e, quando o fazem, arranjam maridos que recebem salários menores, de forma que têm renda menor na vida adulta do que mulheres com peso normal. (Essa afirmação é menos verdadeira em relação a mulheres negras, pois corpos grandes são mais bem aceitos na cultura dessa comunidade.) Da mesma forma, na Grã-Bretanha,

Toda a indústria do entretenimento vende capital erótico, especialmente no mundo ocidental. Ela também vende excitação, emoções extremas, intriga, fofoca, conhecimento, enigmas, fantasia, imagens e música, alegria e felicidade — mas tudo isso é frequentemente realçado e vendido com uma grande porção de capital erótico por cima. Se o ator principal de um filme não é tão bonito (ou ainda que seja), adiciona-se uma linda atriz para decorar a ação.

Muito poucos homens compram alívio sexual puro e simples. Normalmente, os encontros sexuais são parte de um pacote que inclui sex appeal, beleza, habilidades sociais, vigor da juventude, roupas atraentes e estilo classudo, assim como a própria performance sexual competente.

A indústria do sexo só existe por causa da demanda masculina por diversidade erótica.

Para os homens que estão sem uma parceira (que nunca foram casados, que são divorciados ou viúvos), visitar uma prostituta é uma solução simples para uma vida sem sexo, e pode ser uma alternativa eficiente a cortejar e seduzir uma namorada sem ter a certeza de que ela estará interessada em sexo (a despeito de seu investimento de tempo e dinheiro em encontros).

Igualmente importantes são os maridos em casamentos com escassez de sexo — aqueles em que o ato acontece menos de uma vez por mês, ou menos de 12 vezes por ano. Ambos os grupos têm o potencial de se tornar usuários regulares de serviços de sexo comercial. O terceiro consiste dos maridos que querem ou precisam de mais sexo do que têm em casa, de forma temporária ou permanente — devido a gravidez, doenças ou ausência da esposa por outras razões.

Assim, os homens conseguem o que querem sem persuasão ou negociação, e sem ter de retribuir. Pagam por sexo à vontade, do jeito que querem, quando querem, sem se sentir em débito com a parceira. Eles gostam de ser a figura central. Como disse um dos homens: “Eu não pago a ela para vir aqui, pago a ela para ir embora.”

Na verdade, os homens pagam por acesso a mulheres com capital erótico tão alto (comparado ao deles) que seriam completamente inatingíveis se tentassem ficar com elas em um lugar convencional como um bar.

Os homens estão comprando capital erótico como um todo, especialmente quando escolhem a “experiência de namorada”. Estão pagando para olhar e tocar belos corpos, ver lindos rostos, serem recebidos por uma jovem sorridente que normalmente é vinte ou até mesmo trinta anos mais nova que eles.

Ocasionalmente, eles se apaixonam por prostitutas e garotas festeiras, e, às vezes, se casam com elas. Muitos desenvolvem uma amizade real com as mulheres favoritas que veem regularmente. De vez em quando, fantasia e realidade se misturam.

Muitos pesquisadores concentram-se em personalidade, histórico familiar e outras características dos profissionais do sexo, ou em seus relacionamentos com clientes, e esquecem de mencionar os ganhos excepcionais que são o ponto principal do exercício.72 A ganância pode ou não ser benéfica, mas é a característica de quase todas as atividades em sociedades capitalistas. O que distingue as pessoas que trabalham na indústria do sexo é que elas, normalmente, deixam os clientes felizes enquanto ganham a vida, e também são bonitas.

“Sem dinheiro não tem romance!”

Na economia do conhecimento, assim como em outros campos, boa aparência e habilidades sociais associadas rendem benefícios concretos, medidos mais facilmente pelos ganhos. A atratividade física aumenta a produtividade em ocupações liberais e de gestão, talvez devido às profecias autorrealizáveis, mas principalmente porque pessoas atraentes e agradáveis são mais persuasivas e é mais fácil trabalhar com elas. O elemento de habilidades sociais do capital erótico é um fator-chave, além das habilidades de apresentação pessoal e estilo.

O efeito total da atratividade no salário é aproximadamente igual ao das qualificações educacionais ou da autoconfiança, mas é muito menor do que o impacto da inteligência.

O capital erótico é o quarto atributo pessoal, juntamente com o capital econômico (a voz do dinheiro), capital humano (o que conhecemos) e o capital social (quem conhecemos).

Também é o atributo pessoal mais complexo, com diversas facetas: beleza; sex appeal; habilidades sociais, charme e carisma; habilidades de apresentação pessoal em roupas e aparência; boa forma e dinamismo; e (para a vida íntima de adultos) performance sexual, e talvez também fertilidade.

As leis da oferta e da procura determinam o valor de tudo, na sexualidade e em outras áreas. A sexualidade masculina não tem valor por causa do excesso de oferta a custo zero. O poder erótico masculino tem um valor mais baixo do que o capital erótico feminino, porque a maioria das mulheres não é movida a desejo sexual, mesmo hoje em dia.

Uma mulher diz: “Eu o amo tanto que farei tudo o que puder para deixá-lo feliz, inclusive sexo.” Um homem diz: “Estou perdidamente apaixonado por você, então você deve me dar tudo o que quero, incluindo sexo.” Há um desequilíbrio aqui, que algumas pessoas escolhem ignorar.

Se pedimos alguma coisa, o simples acaso sugere que podemos conseguir em 50% das vezes, o que é muito melhor que não conseguir nunca. Vencer de vez em quando é melhor do que não vencer nunca.

É claro que a beleza é superficial. Ela não precisa ser profunda. A inteligência é profunda. O dinheiro é superficial, mas ainda assim tem valor. O capital erótico é quase tão versátil quando o dinheiro em seu valor e transportabilidade universais.


Casais de lésbicas fazem sexo com menos frequência do que qualquer outro grupo. Casais de homens gays fazem sexo com mais frequência do que qualquer outro grupo — e seu estilo de vida promíscuo os torna objeto de inveja de muitos homens heterossexuais.

 
Alguns dos livros mais positivos sobre a sexualidade feminina e que mais quebraram tabus foram escritos por francesas: A história de O, O diário de Anaïs Nin, O amante e, mais recentemente, A vida sexual de Catherine M. Esses textos fazem um contraste acentuado com os romances moralizantes de ingleses, como Moll Flanders e A feira das vaidades ou memórias recentes como An Education.

Visão Masculina


Em culturas mais sexualizadas (como a brasileira), o capital erótico e a sexualidade são valorizados de maneira mais plena, e há maior aceitação do intercâmbio e da troca de dinheiro por boa forma, graça, beleza e sexualidade.

Os homens tomaram providências para impedir que as mulheres explorassem sua maior vantagem sobre eles, a começar pela ideia de que o capital erótico não tem valor algum. As mulheres que empregam abertamente sua beleza e seu sex appeal são depreciadas como burras, incultas e outros “significativos” atributos sociais.

Uma bela jovem que aspira a se casar com um homem rico é taxada de “oportunista”, criticada por explorar os homens de maneira injusta e imoral. A lógica implícita é de que os homens deveriam conseguir gratuitamente o que desejam das mulheres, especialmente sexo. Os homens podem ser mercenários, mas as mulheres, não. Elas devem fazer tudo de graça, voluntariamente, por amor. Infelizmente, muitas feministas apoiam essa ideologia em vez de tentar desafiá-la e derrubá-la.

 

O julgamento masculino sobre a atratividade sexual das mulheres é focado totalmente em corpo, rosto e sex appeal. Eles podem ignorar detalhes externos sobre renda e status, e normalmente o fazem. Essa é a razão principal pela qual os homens exibem alta consistência em suas classificações da atratividade feminina.

 


Educação X Capital Erótico


Pessoas muito instruídas normalmente se esquecem de que são uma minoria privilegiada.

Da mesma maneira, a inteligência é multifacetada, de forma que as pessoas que são classificadas como más alunas na escola (por não gostarem de aprender pelos livros) podem, ainda assim, se tornarem célebres em outras áreas, como música, esportes ou em transações com câmbio estrangeiro. Milionários raramente perdem tempo fazendo doutorado.

As elites não conseguem ver que para aqueles que deixam a escola com pouca ou nenhuma qualificação, as carreiras profissionais nem sempre são recompensadoras ou lucrativas. Um foco maior no casamento, nos filhos e na vida familiar pode ser mais atraente do que trabalhar como caixa de supermercado. Para mulheres jovens com poucas qualificações, investir no capital erótico na esperança de se tornar a esposa de um jogador de futebol bem-sucedido, uma cantora popular, modelo ou pin-up como Jordan é uma estratégia racional — ainda que as chances de sucesso sejam poucas —, porque há poucos riscos e as potenciais recompensas são enormes.

A fome é uma importantíssima força motivadora. Libido e desejo também o são, mesmo que a cultura molde a expressão sexual.

 

O preconceito contra a “loura burra” do século XX parece estar ultrapassado no mundo ocidental, e homens e mulheres bonitas beneficiam-se igualmente de expectativas positivas.

 Aceitamos que é sensato que as pessoas invistam de dez a 15 anos de sua vida, ou até mais, para obter uma boa educação e desenvolver talentos intelectuais, normalmente à custa de enorme gasto pessoal e público. Por isso também faz sentido investir tempo e esforço em desenvolver o capital erótico.



É muito melhor nascer bonito


Há décadas, os psicólogos sociais estudam a vida de pessoas atraentes para identificar o que as distingue, como se comparam aos que não são atraentes, e quão consistentes são os resultados. A má notícia é que é muito melhor nascer bonito. A boa notícia é que todos podem obter resultados semelhantes eventualmente — se estiverem preparados para trabalhar duro e dedicar tempo e esforço.

Um volume maior de interação positiva com adultos que prestam atenção a crianças atraentes facilitaria, em si, o desenvolvimento social e intelectual delas, dando-lhes uma vantagem inicial na vida.

Se você não é bonito, cultive um belo corpo, aprenda a dançar ou desenvolva habilidades sociais.

 As livrarias estão cheias de guias sobre tudo, desde etiqueta social e boas maneiras a práticas de beleza, coordenação de cores e estilo de vestir.

 As vantagens da infância podem se dissipar rapidamente se não forem sustentadas por esforço e motivação. De muitas maneiras, o capital erótico não é diferente do humano e do social. Nascer inteligente em uma família com bons contatos é uma grande ajuda, mas esforçar-se na escola e fazer amigos pode compensar a longo prazo a falta de vantagens precoces.

O mundo sorri para as pessoas bonitas, e elas retribuem o sorriso.

A ênfase atual no capital humano e nos resultados educacionais como a rota para o sucesso gera uma espécie de miopia. Outras possibilidades e talentos são postos de lado. Poucas pessoas enaltecem os benefícios do capital social e do erótico, ou da universidade da vida, da mesma forma que os acadêmicos fazem com as vantagens das qualificações da educação superior.


“Efeito Halo” da atratividade


“Efeito Halo” da atratividade, ou seja, o que é bonito também é encarado como bom em outros aspectos. Às vezes, esse efeito também é descrito como “Efeito Pigmaleão” ou profecia autorrealizável: as pessoas se tornam o que os outros esperam que se tornem, correspondem às expectativas depositadas nelas.


O Efeito Halo da beleza infiltra-se até mesmo em tribunais. Estudos feitos por psicólogos demonstram que pessoas bonitas são tidas como mais honestas, charmosas e competentes do que as não atraentes. Em um tribunal, réus atraentes e bem-vestidos têm menos chances de serem considerados culpados por um crime caso não haja outros complicadores. Sabe-se que advogados aconselham réus e testemunhas a vestir-se bem para sessões no tribunal, a se portarem elegante e educadamente. Advogados atraentes também são mais dignos de crédito e persuasivos do que os não atraentes. Réus de boa aparência também têm menos chances de irem presos, de serem denunciados caso sejam pegos e de serem condenados ou punidos severamente se o caso for a julgamento.

Um experimento americano bastante construtivo com condenados fez exatamente isso. Logo que saíram da prisão, detentos desfigurados que não eram viciados em heroína fizeram uma cirurgia plástica para reparar ou abrandar sua desfiguração. O objetivo era melhorar o ajuste psicológico, aumentar o sucesso no emprego e reduzir a reincidência. Um ano depois, a taxa de pessoas que voltaram a cometer crimes nesse grupo foi 36% mais baixa que entre os detentos desfigurados que não tinham feito tratamento algum. O número de reincidentes entre os ex-prisioneiros desfigurados que receberam aconselhamento e assistência social e vocacional no lugar da cirurgia plástica foi 33% mais alta que entre o grupo não tratado. Na verdade, a cirurgia plástica reduziu a reincidência em 69% se comparada às intervenções sociais e vocacionais.

Estar gordo ou magro demais 


Estar gordo ou magro demais não é bom para a saúde

Estar gordo ou magro demais não é bom para a saúde de ninguém, mas a gordura é, de longe, o problema mais comum. Estar gravemente acima do peso ou com obesidade aumenta muito a probabilidade de diabetes, doenças cardíacas e derrames. Os obesos também têm maior risco de desenvolver câncer, artrite e doenças pulmonares. Os custos adicionais de saúde para esse problema já levaram algumas seguradoras a cobrar mais por seguros de saúde para obesos.

Não existem vantagens ou benefícios concebíveis em estar acima do peso ou obeso, apenas desvantagens. Apesar disso, alguns grupos feministas.

Conclusão 

Ótimo livro.

Recomendo.

Grande abraço!


_________________________________________________________



10 comentários:

  1. Respostas
    1. dava para resumir mais as ideias, mas é complicado fazer isso durante a leitura, pois sempre há o risco de nã se gostar do livro e no final não ter nada de bom para reter (provai de tudo e retei o que é bom)

      abs!

      Excluir
  2. Como vou ter capital erótico se sou manlet, dicklet, bodylet, musclelet e Jawlet?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se vc traduzir para mim as gírias que usou e narrar seus problemas te darei sugestões óbvias e práticas

      Excluir
  3. Esse tema é antigo e interessante.

    Em resumo: tudo se resume a sexo. Homens querem poder e grana, essencialmente, para foder. Mulher, por vaidade.

    Gostei de referência ao jardim de prazeres da Orwell. Recordo bem dos momentos neste jardim e no quartinho alugado que na verdade era uma armadilha do Olho.

    Abraços!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "tudo se resume a sexo" - pra quem gosta de pepeca é isso mesmo
      não reclamo, acho que vale a pena

      abs!

      Excluir
  4. Sempre bom ler temas sobre isso! Sempre aprendemos alguma coisa. Recentemente, ouvi um podcast em um canal do youtube que fala do mercado "bu..tal". Mostra as variações de valores do homem e da mulher considerando várias variáveis. Muito interessante!
    abç

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. quanto mais leio sobre relacionamento, mais feliz fico de não estar procurando mais um

      abs!

      Excluir

Memento mori...carpe diem!