[Filme] Trilogia Cubo (1997-2002)

1 - Introdução

De um tempo pra cá deu vontade de ver umas franquias esquecidas de terror e resolvi começar com a franquia cubo.

O mais próximo que encontro na estória da humanidade com o que vejo nesses filmes são os campos de concentração nazistas, onde antes ou durante as execuções havia experiências usando metodologia científica.

2 - A Trilogia

2.1 - Cubo (1997) - Um policial (Maurice Dean Wint), um ladrão (Wayne Robson), uma matemática (Nicole de Boer), uma psicóloga (Nicky Guadagni), um arquiteto (David Hewlett) e um jovem autista (Andrew Miller) são misteriosamente presos em um labirinto de alta tecnologia formado por cubos. Sem comida nem água, eles precisam encontrar um meio de sair do local sem acionar armadilhas letais ocultas.

Não há nenhuma explicação profunda do porquê dessas pessoas estarem ali. A ideia que fica no ar é que se trata de algum experimento científico secreto. 

2.2 - Cubo 2: Hipercubo (2002)  - O misterioso projeto do cubo continua. Novamente são colocadas pessoas no cubo, porém com novas armadilhas. Sem saberem ao certo o motivo do cubo, a única coisa que querem é sair do labirinto. Com o decorrer do tempo eles percebem que não apenas as armadilhas estão presentes como alguma espécie de distorção do espaço/tempo afeta o funcionamento das salas.

É o único filme que trabalha com a ideia de realidades paralelas nas salas do labirinto. Novamente não há nenhuma explicação profunda do porquê dessas pessoas estarem ali. A ideia que fica no ar é que se trata de algum experimento científico militar secreto. 

2.3 - Cubo Zero (2004)  - A trama segue o princípio básico dos anteriores: um grupo de pessoas encontra-se preso num labirinto com diversas câmaras em formato de cubo e, aparentemente, sem saída. Em cada sala, uma armadilha e uma morte. 

Desta vez, porém, há a viagem a um local misterioso e uma trama envolvendo operadores do cubo.

O labirinto é tratado como um misto de forma de execução estatal de condenados (como seria uma cadeira elétrica ou uma forca no passado) e de experimento científico. Dá-se a entender que há um número indeterminado de labirintos semelhantes espalhados pelo mundo em diferentes países.

3 - Uma Interpretação com Spoilers

Conforme explica Jardel15:

"Tem que entender a lógica do filme. Como foi produzido o filme não importa, ele não é um filme de terror e sim um filme de lógica. Quem critica é porque não entendeu a lógica dele. 

O Cubo Zero tem 26 compartimentos e é "rudimentar", a saída está no compartimento 27, da mesma maneira como foi projetado o Cubo 1 (porém mais engenhoso) e no Cubo Zero está em teste com voluntários que trabalharam para construir o cubo, assim como o Cubo 1 e Hipercubo são voluntários que assinaram o contrato. 

O Cubo 1 mostra o doente mental (que ficou doente mental por causa da cirurgia que fizeram em seu cérebro. Esse doente mental (ex-funcionário) que libertou a loira do Cubo Zero conseguiu se libertar do Cubo 1. 

Já no hipercubo temos o cubo com maior tecnologia e mudanças espaciais, projetado por um gamer e uma hacker, um designer e uma advogada da empresa e um coronel da Defesa Militar. Todos funcionários que foram colocados como teste no hipercubo trabalham na empresa. 

A hacker cega carregava consigo uma fórmula para tornar o hipercubo mais engenhoso e quando soube que pessoas seriam colocadas dentro e seriam mortas, fugiu da empresa, encurralada entrou para dentro do hipercubo. 

O hipercubo reinicia sempre que o relógio chega 06:06:59 (se não me engano), por isso fica meio maluco, ao reiniciar, é como se o tempo voltasse e as mesmas pessoas vão se duplicando. 

Essa deve ser a falha física que a hacker tinha consertado em seu cordão, mas só poderia ser visto no próximo cubo. A loira pegou sua fórmula em seu cordão e quando entregou a fórmula foi morta. Ou seja, o filme hipercubo acaba com aquela sensação de que haverá outro, seguindo agora a fórmula da famosa hacker."

4 - Conclusão 

Enfim, é aquele tipo de filme lixo que é divertido pacas.

Grande abraço!

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• http://ovalordecadaum.blogspot.com/2010/06/resenha-trilogia-o-cubo.html