[Artes Marciais] Minha História com Elas

Foto de Caleb Oquendo no Pexels

Atualizado em 2023.

Introdução

Comecei cedo.

Antes mesmo de ter condições para praticar artes marciais em uma academia, comecei a estudar em minha mente.

Inspirado por ícones de minha infância como Bruce Lee, Van Damme, Stalone, entre outros dos anos 80/90; percebi que os fortes têm mais chance de sobreviver na vida. Ser forte é estar adaptado à realidade.

E a maneira mais simples de começar a construir essa força é usar o ideal grego de desenvolver mente e corpo sãos.

Minha família trabalhou começou o trabalho na minha mente; artes marciais trabalharam meu corpo por uma década.

Um de meus desejos de infância era aprender qualquer tipo de luta, mas só pude realizar esse sonho aos 16-17 anos quando, depois de um desentendimento familiar, fui morar com meu pai (isso na década de 2000, mais ou menos).

Taekwondo mudou minha vida. 

Nessa época era muito gordo e não entendia nada de nutrição: a pobreza intelectual e financeira da minha família eram obstáculos invisíveis que demorei anos para enxergar.

Tive um início vergonhoso e desajeitado. Um colega disse que eu era ridículo fazendo o chutes: era mesmo. 

Demorei muitos meses/anos para perder peso e me adaptar fisicamente: força e flexibilidade eram muito exigidas nessa modalidade de luta. Mas com o tempo pude impressionar esse e outros colegas. Não foi do dia para a noite: demorou bastante, doeu muito (nada insuportável), foi prazeroso (serotonina e dopamina).

Fiquei bom o suficiente para poder conduzir parte do treino do meu professor e poder demonstrar a correta execução de alguns golpes/técnicas para colegas.  

Quando se é jovem, o corpo se desenvolve bastante, mesmo com uma alimentação desequilibrada, barata e sem suplementos. Mesmo assim, pela primeira vez na vida consegui emagrecer e me tornar ágil (!). 

Empolgado com os resultados, queria me tornar um artista marcial cada vez mais completo.

Treinei durante todo o ensino médio e depois disso voltei a morar com minha mãe em um local distante da academia, mas anos depois, durante a faculdade de Direito, consegui voltar a treinar mais alguns anos com Mestre Bravin.

Por fim, resolvi para treinar Taekwondo após atingir a faixa azul (nem pensava em treinar para pegar a faixa preta, pois o exame de faixa era caro e além das minhas capacidades).

Continuei a treinar o corpo com musculação ou outras artes marciais.

Outras Artes

Kung Fu

arquivo pessoal

Treinei apenas por uns 6 meses com o professor Alexandre.

O estilo era shaolin do norte ou coisa parecida.

Funcionou com uma complementação do que aprendi no Taekwondo, que é muito fraco no trabalho de socos; ainda que seja excelente na técnica de chutes.

Muay Thai

arquivo pessoal

Treinei por cerca de 1 ano com o professor André.

A parte do condicionamento físico era incrível: difícil pacas.

A possibilidade de pancadaria amistosa ao final também era bem legal.

Jiu-Jítsu

arquivo pessoal

Treinei por cerca de 1 ano.

Aprendi bastante.

Conclusão

Recomendo artes marciais.

Abs!

P.s.: quando passei dos trinta anos de idade, tentei voltar a treinar Muay Thai e Jiu-Jítsu; mas não tinha a mesma empolgação/vigor da juventude - fora o medo de me lesionar de graça (natural em esporte de contato).

P.s.2: posteriormente voltei a treinar sozinho as técnicas de kickboxing, pois há vários benefícios em termo de flexibilidade, controle do peso do corpo, manutenção da postura e agilidade.

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