Amadureci aos poucos,cresci muito devagarcomo os álamos e os loucose acabei indo morar
na Casa dos Homens Ocos,um charco pardo ao luarentre o tempo morto, os roucosrugidos do vento e o mar.Lá se vive sem querer;lá ouvi uma elegia;dou-a aqui tal qual ouvi-aao cair do entardecersobre a charneca vazia,os pântanos que há no ser.
Indicação do Olavo.
Leitura complexa, pois tem uma quantidade absurda de referências eruditas.
Ajudou o fato de essa edição ser comentada.
Pretendo reler no futuro pra poder aumentar minha compreensão.
Recomendo.
abs!
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- https://brtolentino.wordpress.com/a-balada-do-carcere-1996/a-balada-do-carcere-1996-primeira-parte-um-preludio/
Belo poema. Tolentino foi um erudito (coisa que hj não temos). Dessa última safra penso que o último a partir foi Miguel Reale - aliás, eles era amigos.
ResponderExcluirAbraços
olha, deve ter um o outro erudito por aí, como por exemplo o Rodrigo Gurgel (70 anos).
Excluirtem também os antigos alunos do Olavo, tem gente que estudou com ele por 10-20 anos seguidos.
abs!
Rodrigo Gurgel, bem lembrado.
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