O filme explica de que pelo menos desde de 1968 há um esquema informal e ilegal de fornecimento de dopping para atletas russos mantido pelo próprio governo russo.
Isso na prática é mantido por laboratórios governamentais que atuam sob ordens diretas do ministério dos esportes e conta também com ajuda de membras da policia secreta russa (antiga KGB). No passado eles compravam drogas da China e hoje sabe lá de onde vem essas vitaminas.
Recentemente (2012-2016) foi percebido que esse esquema, que beneficiou mais de 1000 atletas olímpicos russos, inviabilizava o ideal de competição justa nas provas internacionais.
Mesmo assim, após fartas provas (mais de 1.600 documentos) e investigações dos órgãos esportivos internacionais responsáveis por administrar medidas antidoping no sentido de que essa fraude é mantida pelo governo da Rússia, a instituição responsável pelos jogos olímpicos preferiu não banir os atletas, sob o argumento de que a política não pode prevalecer sobre o esporte.
Fica a sensação de que grandes esquemas de fraude (aqueles mantidos pelas instituições mais poderosas de uma nação) não podem ser derrubados e vida que segue.
Remissões: essa sensação de impunidade é mesma que senti ao ver documentários como Hard Nox (2018) e Mestre do Universo (2013), respectivamente sobre a indústria automobilística multinacional Volkswagen e as instituições financeiras na Alemanha. O jogo premia o trapaceiro.
Recomendo o filme.
Grande abraço!
P.s.: vi no Netflix
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74 atletas russos – 7 nadadores (três medalhistas em capeonatos mundiais) e 67 do atletismo, incluindo a estrela do salto com vara Yelena Isinbayeva – foram excluídos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por dopping. Infelizmnte quando se juntam um atleta de altíssimo nível, louco para entrar para a história do Jogos (lembra do Ben Johnson) e um grupo de burocratas sem escrúpulos, loucos para provar que sua ideologia é superior, que seu país é a última cereja do bolo, pode acontecer isso. Os Jogos Olímpicos são o lugar ideal para fazer um atleta pirar e vender sua alma (e seu corpo) ao diabo. Uma atleta velocista americana A velocista norte-americana Florence Griffith Joyner, recordista mundial dos 100 m e 200 m rasos e três medalhas de ouro em Seul-88, morreu aos 38 anos aparentemente vítima de um ataque cardíaco em sua casa. Dá para imaginar uma super atleta morrer de ataque cardíaco assim, de graça? Quanto mais um país necessita de exibir sua hegemonia no esporte menos admiração merece. Mas nem precisa ir tão longe: nosso presidente continua a insistir na eficácia da cloroquina, contra vários estudos que provam o contrário. Melhor seria deixar os médicos decidir se deve ou não ser utilizado. Por que falei disso? Porque o raciocínio é o mesmo, uma ou várias autoridades querendo impor sua visão de mundo e suas "certezas" e "superioridade" aos demais.
ResponderExcluiresse pessoal se droga como se não houvesse o amanhã
Excluirtudo que importa é vencer a qq preço
lamentável, mas é a realidade
enfim, as doses que eles administram não são seguras - são experimentais
Herança da ex-URSS, onde havia muito investimento em drogas para uso militar e esportivo. O III Reich também meteu muita grana nisso. Soldados insones guerreando por dias.
ResponderExcluirEm Rocky IV, recordo uma cena onde injetam "suplementos" em Ivan Drago.
"Soldados insones guerreando por dias" - verdadeiros berserkers modernos
Excluirdeve ter sido maneiro pra quem já esperava morrer na guerra
Ivan Drago tomou muito, mas o cara sabe tomar (acho que é engenheiro químico formado):
Fala Scant! Isso de doping sempre tem e sempre vai ter. Um abraço!
ResponderExcluirdoping é uma coisa
Excluirisso é programa de governo :)
abs!