A - Resumo
1. Platão Princípio: distanciamento
- Na história contada por Platão, Sócrates e seu amigo deixam de lado os assuntos de Atenas fazendo uma caminhada.
- Manter distância é o método mais antigo de controlar a multidão. É óbvio que é muito mais difícil ultrapassar as “muralhas” da vida conectada.
- Os lugares verdadeiramente desconectados são cada vez mais raros. Mas, por outro lado, é mais fácil. Basta fazer uma caminhada sem levar nenhum aparelho digital. No momento em que se deixa todas as telas para trás, ultrapassamos as muralhas.
2. Sêneca Princípio: espaço interno
- Quando o distanciamento físico não era possível, Sêneca encontrava um distanciamento interior. Fazia isso concentrando-se numa pessoa ou numa ideia e desligando-se do resto do mundo. Hoje, minimizar a multidão é uma habilidade ainda mais necessária, e há mais maneiras de fazer isso. A mais óbvia é escolher um amigo ou membro da família que esteja perto e manter uma conversa.
- Uma conversa focada, sem distrações, e sem telas. Essa sugestão é tão óbvia que até parece absurda. Mas será que estamos realmente conversando um com o outro? Se a pessoa com quem você estiver conversando tiver uma tela à disposição, peça-lhe que a deixe de lado. Diga: “Quero exclusividade na sua companhia”. Raramente se ouve uma manifestação de sentimento hoje em dia, e não devia ser assim. Embora escrever cartas seja uma arte moribunda, existem muitas outras atividades que possibilitam a calma absorção no estado de “fluidez”. Ajuda muito envolver-se com um trabalho manual, como marcenaria, tricô, culinária ou mecânica.
- Em vez de procurar constantemente novidades e atualizações, deixo que os amigos e a família me contem o que está acontecendo. Quais são as manchetes? Que estrela de cinema está em apuros? Qual foi o escândalo mais recente na política? É mais agradável ouvir os últimos acontecimentos através da lente interpretativa de alguém que conhecemos, e isso economiza um bocado de aborrecimentos.
3. Gutenberg Princípio: tecnologias de introspecção
- Gutenberg tornou uma das maiores ferramentas de introspecção – os livros – disponíveis para mais pessoas. Será que os inovadores tecnológicos conseguem um artifício equivalente com os aparelhos existentes nos tempos de hoje, em que a necessidade de introspecção é muito grande, se não maior?
- No entanto, todos os movimentos da tecnologia são feitos na direção oposta, buscando uma conectividade mais intensa e aumentando nossa exposição à multidão. “Todos os seus aplicativos. Tudo ao mesmo tempo”, dizia o anúncio de um smartphone, como se “ao mesmo tempo” fosse um benefício para a mente.
4. Shakespeare Princípio: velhas ferramentas aliviam a sobrecarga
- No início da era impressa, escrever à mão não saiu de moda, pelo contrário, esse hábito acabou sendo revigorado. Como ficou comprovado com o “smartphone” de Hamlet, velhas ferramentas podem ser uma maneira eficiente de manter a sobrecarga de novas informações sob controle. Hoje, velhas tecnologias continuam sendo uma válvula de escape para a mente ocupada. O papel é o melhor exemplo.
5. Franklin Princípio: rituais positivos
- Benjamin Franklin pôs ordem em sua via caótica com um ritual baseado em objetivos positivos. Embora visasse à “perfeição moral”, podia se contentar com metas mais modestas de clareza e calma.
6. Thoreau Princípio: Zona Walden
- Em meados do agitado século XIX, Thoreau criou uma zona de simplicidade e paz interior, situada relativamente perto da multidão. Se adequadamente organizado, qualquer lar digital pode servir ao mesmo propósito, e há inúmeras variações zonais.
7. McLuhan Princípio: ir para onde o termostato indica “mais frio”
- McLuhan disse que, mesmo em um mundo altamente eletrônico, cada um de nós pode regular a qualidade de sua experiência. Analise o turbilhão que é a sua vida e descubra uma maneira criativa de escapar dele. Um conhecido meu esfriou sua conectividade livrando-se do smartphone e voltando a um celular básico. Com isso, eliminou os e- mails e a internet de sua vida móvel.
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B - Outros trechos interessantes
- Estamos, com efeito, embora inconscientemente, nos deixando guiar por uma filosofia. Filosofia que defende que :
(1) conectar-se através das telas é bom e
(2) quanto mais conectado, melhor.
- Eu a chamo de maximalismo* digital, porque a meta é passar o máximo de tempo diante da tela. Poucos pararam para avaliar se é de fato sábia essa abordagem da vida, mas, sejamos francos, é assim que vivemos.
- A ideia essencial é simples: para levar uma vida feliz e produtiva em um mundo conectado, precisamos dominar a arte da desconexão. Mesmo em um mundo tão meticulosamente conectado quanto o nosso, ainda é possível que cada um insira algum espaço entre si e a multidão.
- Infelizmente, a correria digital não costuma funcionar como as cirurgias. Dúzias de tarefas se acumulam e competem por atenção na tela, e tanto os softwares quanto os hardwares foram criados para facilitar o procedimento. Fica tão fácil que é irresistível. O cursor nunca fica no mesmo lugar por muito tempo, nem a mente. Clicamos o tempo todo aqui, ali e em qualquer lugar. Desse modo, embora as telas sejam pensadas como ferramentas de produtividade, elas acabam minando a continuidade da concentração, que é a base da produtividade verdadeira. E, quanto mais rápida e intensa a conectividade se torna, mais nós nos afastamos do ideal. A correria digital é inimiga da profundidade.
- Afinal de contas, gastamos a maior parte do tempo e da energia no lado prático da vida, o fluxo interminável de tarefas rotineiras desempenhadas ao longo do dia. E não há muita escolha quanto a isso.
- Antes de partir para as tarefas que dão resultados realmente importantes, é preciso cuidar das coisas pequenas. Sem pagar a hipoteca, é impossível ter uma casa para abrigar nossos entes queridos. Se as passagens não forem compradas com antecedência e os passaportes renovados, a viagem dos sonhos vai por água abaixo. Se a caixa de entrada do e-mail corporativo não for checada com frequência, adeus carreira brilhante. Na prática, as maiores ambições e sonhos, tudo o que queremos da vida, dependem da capacidade de executar essa lista de itens práticos com a maior eficiência e eficácia possíveis.
- As campanhas publicitárias projetam tudo, de carros a refrigerantes, como instrumentos de autoexpressão e de libertação, embora sejam, de fato, o contrário. Seja um rebelde, use os tênis que todo mundo usa.
- Em certo ponto, percebi que havia se tornado difícil para mim manter a concentração em uma única tarefa de qualquer tipo, física ou mental, sem acrescentar outras. Enquanto escovava os dentes, saía do banheiro e vagava em busca de outra coisa para fazer ao mesmo tempo. Eu poderia organizar a gaveta de meias com uma mão e tentar alcançar os dentes do siso com a outra, e, mesmo assim, ainda me sentia ansioso por outra tarefa. A consciência digital não consegue suportar três minutos de concentração total.
- Após anos de tanta conexão, estou acostumado a compartilhar todos os pensamentos e todas as experiências de forma impulsiva, na mesma hora, com tudo e todos que me vêm à cabeça. Por que não, já que estão todos por perto? Esqueci que algumas informações são como vinho, ficam melhores se repousarem um pouco.
- Apesar de numerosos experimentos nessa linha, as soluções do controle de tempo não levantaram voo. Em muitos casos, os funcionários simplesmente trapaceiam para contornar as restrições. A razão pela qual é tão difícil fazer esses métodos funcionarem é que eles são basicamente dietas, mas, em vez de calorias, contam-se horas na tela. E, como qualquer dieta, parece muito mais viável na teoria do que na prática. Em um mundo onde todo mundo se empanturra de conexão, é preciso força de vontade para dizer: “Hoje não, obrigado”. Além disso, as telas estão no coração da vida profissional e pessoal da maioria das pessoas; afastar-se delas, mesmo que durante metade do dia, significa ficar para trás em todos os aspectos.
- Outro ponto fraco do caminho tecnológico é ser baseado na suposição, muitas vezes errada, de que dispositivos para economizar esforços realmente economizam esforços. Se a era digital nos ensinou alguma coisa é que uma tecnologia nova costuma criar mais esforço do que economizar. Ao instalar um assistente para monitorar seu e-mail, quem vai monitorar o assistente, ajustar as configurações, excluir os arquivos rejeitados, atualizar o software e desempenhar todas as outras tarefas de tempo intensivo que a vida diante da tela pede? Supondo que você não tenha uma equipe de assistentes às suas ordens, acho que esse serviço caberá é a você mesmo.
- O mundo mudou demais ao longo dos séculos, mas os ingredientes básicos da felicidade humana, não. O objetivo das novas tecnologias de leitura, como parece o tempo todo, é evitar a profundidade, justamente porque esse estado é algo que a multidão não pode influenciar ou controlar e, portanto, consiste em uma violação à regra de ouro da existência digital: nunca ficar sozinho. A leitura e o pensamento individual e profundo começaram a parecer subversivos. Uma década atrás, o espaço digital foi saudado pelas incontáveis oportunidades que abria para a expressão individual. A questão agora é saber se é possível ser individual de fato – atrevido, original, único –, se nunca nos afastamos da multidão.
- No longo prazo, o grande lucro está na interioridade.
- Ao contrário das minhas telas, que me empurram palavras, imagens e sons o tempo todo, meus cadernos de papel não projetam nenhuma informação. As páginas são vazias. Elas me convidam a enchê-las de informação e, quando faço isso, é com informação da minha escolha e com escrita da minha própria mão.
- Cruzando meu alpendre um dia, por exemplo, lembrei-me de um fato histórico obscuro sobre Madagascar que tinha ouvido no dia anterior e percebi que aquilo poderia ser útil em um projeto pendente que eu tinha. Saquei da caderneta e registrei o fato sobre Madagascar. Tendo sobrevivido ao processo seletivo da minha consciência, a ideia ganhou um espaço no papel, e o simples ato de escrevê-la fez com que tomasse mais corpo nos meus pensamentos. Quando se acostuma a bater em teclas o dia inteiro, dar forma a algumas letras pode ser, por contraste, exótico e memorável.
- As telas digitais são ferramentas seletivas também, mas seu uso é mais reativo, uma questão de aparar arestas e filtrar. Como o caderno de papel não está conectado, não acarreta a necessidade de ficar na defensiva. A seleção é autônoma e inteiramente direcionada para si mesmo. Eu sou a ferramenta de busca, o algoritmo e o filtro. (O que não significa que pareça um trabalho duro. Às vezes, só faço rabiscos.)
- Somos criaturas físicas que percebem e conhecem o mundo por intermédio do corpo, e mesmo assim passamos a maior parte do nosso tempo em um universo de informação sem materialidade. Ele não vive conosco, nós apenas o observamos por uma tela de duas dimensões. Em um nível muito profundo da consciência, isso é árduo e esgotante.
- Com cada novo instrumento, surgem três categorias de questões. Primeiro, a questão puramente funcional:
- O que esse aparelho pode fazer por nós?
- Qual a melhor maneira de usá-lo?
- Em segundo lugar, a questão comportamental: Preciso mudar alguns velhos comportamentos ou adquirir outros?
- São todas questões exteriores, mas, sob a superfície, há uma terceira categoria que muitas vezes é ignorada: a dimensão humana da tecnologia.
- Como esse aparelho me afeta e influencia minha experiência?
- Ele altera minha maneira de pensar e de sentir?
- Muda o ritmo do meu dia?
- A vida parece estar passando mais rápido (ou mais devagar) por causa desse aparelho?
- Ele está afetando meu trabalho?
- Minha vida familiar? Em caso afirmativo, são efeitos positivos ou negativos?
- Na verdade, grandes empresas só começaram a se preocupar com a sobrecarga digital quando perceberam que isso lhes custava dinheiro. Mas a razão que a fez se destacar como uma questão fundamental foi inteiramente humana: a mente dos funcionários estava em desequilíbrio. Ignorar o interior é procurar problemas.
- A força transformadora do ritual está naquilo que ele representa para a pessoa que o pratica. Para mudar um comportamento arraigado, o indivíduo deve acreditar que precisa mudar. Não é uma questão de como, mas de por quê. A mudança interior depende da convicção interior.
- O lar é tradicionalmente um abrigo contra a multidão, dentro do qual os seres humanos experimentam a vida de uma maneira diferente daquela experimentada do lado de fora. Para o indivíduo, o lar sempre ofereceu privacidade, tranquilidade, solidão. Para os que vivem em casais, famílias ou outros grupos, o lar também permitiu um tipo de coletividade íntima que é possível apenas mediante o isolamento compartilhado. A multidão nos leva para longe do que é reflexivo, particular e verdadeiramente pessoal.
- Em casa podemos ser mais humanos.
- o homem cujo cavalo trota a 2 quilômetros por minuto não leva as mensagens mais importantes.
- O superficial atrai o superficial. Quando a vida deixa de ser interior e privada, a conversa se deteriora em mera fofoca. [...] Na proporção em que nossa vida interior fracassa, vamos cada vez mais, e cada vez mais desesperados, aos correios. Podem ter certeza: o pobre coitado que sai com o maior número de cartas, orgulhoso de sua enorme correspondência, não tem notícias de si mesmo há muito tempo.
- Poucos paravam para pensar sobre os aparelhos que conectavam todo mundo – rádio, televisão e assim por diante – e sobre que papel podiam estar desempenhando, muito distante do conteúdo que eles transmitiam. É aí que entra McLuhan. Em 1962, com seu revolucionário livro A galáxia de Gutenberg: a formação do homem tipográfico, ele propôs uma maneira inteiramente nova de pensar sobre a questão.
- Argumentou que as tecnologias têm um impacto mais forte sobre o ser humano do que o conteúdo que elas carregam. Isso, ele explica, porque nossas ferramentas são extensões de nosso corpo. A linguagem escrita, por exemplo, é uma extensão de nossa visão: estende nossa visão no mundo, permitindo-nos reter a informação na forma de letras e palavras. Sempre que um novo instrumento conectivo é acrescentado à nossa caixa de ferramentas, estende outra parte de nós para o mundo exterior. O telefone deu a nossos ouvidos um alcance global, enquanto a televisão estendeu olhos e ouvidos. Segundo McLuhan, toda vez que isso acontece, altera-se a maneira como percebemos e processamos a realidade, criando na verdade um novo ambiente para a mente e para nossa vida. Habitamos uma realidade moldada fundamentalmente por nossas ferramentas. Assim, o meio é a mensagem, que vai muito além do que o conteúdo que carrega.
- De fato, a profundidade se resume a isto: devolver para seu interior tudo aquilo que a mente reuniu em suas viagens, classificar as informações e decidir o que realmente importa. A única maneira de cultivar uma vida interior feliz é passar algum tempo consigo mesmo, o que é impossível quando temos que prestar atenção constante à ultima novidade. Déficit de atenção, dependência da internet e outros distúrbios relacionados à tecnologia são causados por estarmos presos às engrenagens externas.
- Ele usou o mito grego de Narciso para explicar por que as pessoas se deixam hipnotizar pelos aparelhos tecnológicos. Narciso foi um jovem que viu seu reflexo na água e o confundiu com o de outra pessoa. “O propósito desse mito”, escreveu McLuhan, “é descrever o fato de que os homens se fascinam com qualquer extensão de si mesmos em outro material que não o deles.”
- Da mesma maneira, ele disse, nós nos encantamos com as novas tecnologias porque nos projetamos além de nós. Mas, como Narciso, não percebemos que é isso que o aparelho faz: projeta-nos ao estender nosso corpo no mundo exterior. A confusão induz a uma espécie de transe. Não podemos tirar os olhos do aparelho, mas não sabemos por quê. McLuhan cunhou um apelido para essas pessoas que se comportam como Narciso e se deixam enfeitiçar por uma tela (isto é, quase todo mundo): gadget lover, ou amante de invenções tecnológicas. A cura, diz ele, “é simplesmente saber que o feitiço pode ocorrer imediatamente depois do contato, como nos primeiros acordes de uma melodia”. Você sente a necessidade de ficar diante de uma tela o tempo todo? Pense em Narciso e resista.
- Uma técnica útil de McLuhan, versão aprimorada de sua cura para o transe narcisista, é ter em mente que diferentes aparelhos nos afetam de maneiras diferentes. Para ilustrar como isso funciona, ele usou a temperatura como metáfora, distinguindo as tecnologias “quentes” e “frias”. Uma tecnologia quente é intensa e nos sobrecarrega de informações e estímulos. Uma tecnologia fria é menos intensa e convida os usuários a participarem mais da experiência, preencher as lacunas. “A forma quente exclui, e a forma fria inclui”, ele escreveu. Ele definiu o rádio como um meio quente, porque inunda os sentidos de informações, deixando pouco espaço para o ouvinte preencher o que está faltando. Mas para ele a televisão é fria, porque busca maior envolvimento do espectador. As definições são flexíveis e podem mudar com o tempo, já que as novas tecnologias alteram a maneira como as velhas tecnologias nos afetam. Hoje, embora as telas digitais sejam altamente participativas, são também opressivas e, portanto, quentes. E o rádio hoje parece relativamente frio.
- A questão é que, tendo em mente que os aparelhos causam diferentes efeitos, podemos regular o clima da mente. É outra maneira de pensar sobre o continuum de conectividade que estamos sempre enfrentando. Se passar seis horas diante de uma tela aquece demais a mente, o que pode esfriá-la? Grudar os olhos no smartphone durante todo o caminho para casa não vai ajudar. Talvez seja melhor apenas sentar em silêncio e curtir a viagem. Às vezes, o aparelho mais frio não existe. Em vez de permitir que forças externas determinem como nos sentimos interiormente, cada um de nós pode ser seu próprio termostato.
- Uma maneira de controlar a mente sobrecarregada é prestar atenção ao conteúdo da mídia local. Em vez de sempre acompanhar os acontecimentos mundiais, crie o hábito de trazer sua consciência de volta para casa. Escolha um bom noticiário local, seja num website ou num blog, e acompanhe-o.
- estado mental do Sabá
- Stephen King disse que foi quando percebeu estar passando “quase metade do tempo consciente de cada dia” encarando as telas que decidiu diminuir. “Não acho que qualquer homem ou mulher no seu leito de morte gostaria de ter passado a maior parte da vida mandando mensagens instantâneas.”
- Não estou perdendo a paciência, mas a sanidade. Com a sabedoria que ganhei advinda da idade e da experiência, decidi finalmente que era hora de todas essas ferramentas revolucionárias pararem de revolucionar, já que, em vez de melhorar, elas estão na verdade destruindo a comunicação. Como? Tornando mais fácil e rápido para que as pessoas de qualquer lugar possam estar em contato constante umas com as outras – sobre nada.
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Bibliografia Sugerida pelo Livro:
- NEWMAN, Mildred; BERKOWITZ, Bernard; OWEN, Jean. Seja você mesmo seu melhor amigo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
- BOTTON, Alain de. As consolações da filosofia. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
- BROWN, John Seely e DUGUID, Paul. A vida social da informação. São Paulo: Makron, 2001. PIRSIG,
- Robert M. Zen e a arte da manutenção de motocicletas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
- Gutenberg MAN, John. A revolução de Gutenberg. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
- BASBANES, Nicholas A. A Splendor of Letters: The Permanence of Books in an Impermanent World. Nova York: Harper Collins, 2003.
- DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
- MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Cia das Letras, 1997. Shakespeare
- GREENBLATT, Stephen. Como Shakespeare se tornou Shakespeare. São Paulo: Cia das Letras, 2011.
- A Pattern Language [Uma linguagem padrão], um livro clássico de arquitetura e design dos anos 1970 escrito por um arquiteto-filósofo chamado Christopher Alexander
Olá, Scant.
ResponderExcluir"precisamos dominar a arte da desconexão" esse é o aspecto às vezes quase inatingível na vida do homem moderno.
Embora se diga que a vida digital peça esforço, vejo isso com parcimônia. A digitalização da vida facilitou minha vida em quase tudo, especialmente no trabalho, onde é mais importante. Sobre viver em frente de telas, desde os 16 anos gosto de computador. Então passava várias horas no frente do PC. Hoje, ainda gasto muito tempo em PC.
Mas a tela do celular é um problema. Pequena, causa desconforto na visão.
Meu telefone habita no silencioso há anos. Foi bom fazer isso. Já mantinha PC em silêncio antes, sem nenhuma notificação sonora.
É velha história da busca por equilíbrio. Mesmo assim, ainda prefiro passar horas do dia atento ao telefone e resolvendo meus problemas de casa mesmo do que pegando carro, ruas cheias de trânsito, estradas ermas e correndo riscos.
Abraços!
só de não ter mais que se ir a bancos, já valeu a pena
Excluir" problemas de casa mesmo" realmente é a melhor opção
abs!