Intro
"Neste curso “Tolkien e a Imortalidade”, você irá descobrir em primeira mão quais eram as reais intenções de Tolkien ao criar o mundo secundário da Terra Média. A partir do que o próprio autor deixou registrado em sua correspondência pessoal e do que sabemos de sua biografia, mergulharemos a fundo no que realmente motivou a criação da saga O Senhor dos Anéis." (sinopse)
Curso muito legal de fazer.
É muito bom poder conhecer mais profundamente o universo de Tolkien, que é o melhor universo de fantasia de todos os tempos.
Ninguém conseguiu superá-lo.
Resumo resumido
O grande tema de O Senhor dos Anéis consiste, pois, nos dilemas que todo homem tem de enfrentar hoje em dia: usar ou não o Anel, quer dizer, ceder ou não à tentação da “máquina”? Aprimorar-se pela virtude e o sacrifício de si ou reduzir a própria a vida a tecnicismos artificiais? Arvorar-se como senhor e “criador” de tudo ou submeter-se à ordem natural criada?
Toda a mitologia do universo de Tolkien, tanto na primeiro como na segunda era, consiste na história de uma luta entre forças opostas ao Deus Criador, de um lado, e forças dispostas a servi-lo, de outro.
A “vida eterna” almejada pelos numenorianos, tal como se descreve na história da segunda era, consiste em uma imortalidade meramente terrena, e não na participação gloriosa da vida divina acalentada pela esperança cristã. Do mesmo modo, a imortalidade dos elfos, embora invejada pelos homens, não é uma imortalidade verdadeira, mas um fardo consistente em estar para sempre preso a este mundo.
Existe uma forma de usarmos a nossa criatividade — ou seja, a nossa capacidade de “subcriação”, na linguagem de Tolkien — para o bem, quer dizer, em conformidade com a ordem que Deus impôs ao mundo ao criá-lo. Essa capacidade criativa boa está simbolizada, por exemplo, na figura de Aulë, ao passo que a sua perversão para o mal está representada sobretudo na figura de Melkor.
O homem de hoje, noutras palavras, quer gozar de uma felicidade que só se alcança pela virtude sem ter de pagar o preço de vencer-se a si mesmo precisamente através da virtude e da conformidade com a ordem natural das coisas.
Conclusão
Recomendo.
abs!
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Referências bibliográficas
- Craig Bernthal. Tolkien's Sacramental Vision: Discerning the Holy in Middle Earth. Second Spring Books.
- Michael D. C. Drout. J. R. R. Tolkien Encyclopedia: Scholarship and Critical Assessment. Kindle Edition.
- Pedin Edhellen; Thorsten Renk. Curso de Sindarin (trad. de Gabriel Oliva Brum). Curitiba: Arte & Letra, 2008.
- Helge Kare Fauskanger. Curso de Quenya: a mais bela língua dos elfos (trad. de Gabriel Oliva Brum). Curitiba: Arte & Letra, 2011.
- Joseph Pearce. Tolkien: o homem e o mito (trad. de Ana Margarida Pereira Marcos). Publicações Europa-América, 2002.
- J. R. R. Tolkien. As Cartas de J. R. R. Tolkien.
- ______. Beren and Lúthien. Boston/New York: Houghton Mifflin Company, 2017.
- ______. O Hobbit. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
- ______. O Senhor dos Anéis. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
- ______. O Silmarillion. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
- ______. Sobre histórias de fadas (trad. de Ronald Kyrmse). São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2006.
- ______. The Annotated Hobbit (rev. e exp. por Douglas A. Anderson). Boston/New York: Houghton Mifflin Company, 2002.
- ______. The Letters of J. R. R. Tolkien. Mariner Books.
- ______. The Lord of the Rings. Boston/New York: Houghton Mifflin Company, 2004.
Eu deveria ler mais tolkien
ResponderExcluirLembro de ter lido o Senhor dos Anéis ainda na adolescência. Foi bom ter lido esse resumo, pois com certeza vai mudar meu ponto de vista na próxima leitura.
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