[Gibi] Army @ Love (2007)






muito tiro, putaria e bomba.






Durante uma campanha de guerra fracassada em um fictício pais do oriente médio, o Governo americano resolve utilizar táticas mais "liberais" para motivar o alistamento militar e manter os soldados empolgados no campo de batalha.





Orgiais, wicca, ilusionismo, venda de carros, espionagem, adultério, tortura e um bando de coisas loucas se misturam para essa sátira do Estado Militar.





Não achei a estória ruim. Em alguns pontos foi bem interessante, mas podia ter se resolvido em 8 edições ao invés de 12.





Não é um gibi inesquecível, mas um trecho de crítica nos faz pensar como seria o mundo se sexo não fosse objeto de comercialização ou como seriam se as máquinas tivessem uma fonte de energia infinita.





Não posso recomendar a leitura, mas com certeza é uma estória que nos faz esquecer da vida.








Grande abraço!


____________________________________







[Livro] A corrida secreta de Lance Armstrong (2012)/ Tyler Hamilton

 


 Nos Bastidores do Tour de France: Doping, Armações e Tudo o Que For Preciso Para Vencer


“Os testes são fáceis de burlar”, disse ele. “Estamos muito à frente dos testes. Eles têm os médicos deles e nós temos os nossos, e os nossos são melhores. Mais bem pagos, com certeza. Além do mais, a UCI [União Ciclística Internacional, o órgão regulador do esporte] nunca iria querer pegar alguns caras. Por que fariam isso? Iria lhes custar muito dinheiro.”

Durante minha carreira, jornalistas frequentemente usavam o termo “corrida armamentista” para descrever a relação entre os fiscais de doping e os atletas. Isso não estava totalmente certo, pois dava a entender que os fiscais tinham alguma chance de ganhar. Para nós, não era uma corrida. Estava mais para um grande jogo de esconde-esconde, disputado em uma floresta, com vários bons lugares para se esconder e muitas regras que favorecem aqueles que vão se esconder. Portanto, era assim que enganávamos os fiscais: Dica 1: use um relógio. Dica 2: tenha um celular à mão. Dica 3: conheça seu “período de irradiação”: por quanto tempo acusaria positivo após tomar a substância.

Larguei pela rampa e cortei a primeira curva a toda velocidade, com Carmichael seguindo num carro da equipe. Continuei forçando, chegando ao limite e me mantendo nele. Consigo perceber que estou no limite quando posso sentir um pouco do gosto de sangue na boca, e foi assim que permaneci, bem no limite.

 Você se força até o limite absoluto – quando seus músculos estão gritando, quando seu coração está prestes a explodir, quando dá para sentir o ácido lático transpirando pelo rosto e pelas mãos – e, então, você força a si mesmo um pouco além, depois mais um pouco, e, de repente, coisas começam a acontecer. Às vezes, explodimos; outras vezes, você alcança o limite e não consegue passar dele. Porém, algumas vezes, você o ultrapassa, e atinge um ponto em que a dor aumenta tanto que ela desaparece por completo. Sei que isso parece um pouco zen, mas é assim que eu sinto.
A dor vem em diferentes sabores. Este era um novo sabor – mais áspero, ofuscante; se tivesse uma cor, seria um verde elétrico. Passar por cima de um pedregulho causava um rompante de agonia que corria das pontas dos meus dedos até o topo da minha cabeça; não conseguia decidir se vomitava ou gritava. Mas aí que está: se aguentar os primeiros dez minutos, então dá para aguentar mais. O tempo para de importar. De uma maneira estranha, o caos e a ansiedade da prova eram reconfortantes. Forçava ainda mais, usando a dor dos meus músculos para me distrair da dor em minha clavícula.
 Se me visse pela rua, nem chegaria perto de me destacar. Mas em situações onde as coisas são levadas aos limites mental e físico, eu tenho um dom. Consigo aguentar qualquer coisa. Quanto mais difíceis as coisas ficam, melhor eu as faço. Não sou nenhum masoquista, pois tenho um método. Eis o segredo: não se pode bloquear a dor. É preciso abraçá-la.

Eis um número interessante: mil dias. É mais ou menos o número de dias entre o dia em que me tornei um profissional e o dia em que usei doping pela primeira vez. Conversar com outros ciclistas dessa era e ler suas histórias, parece ser um padrão: aqueles de nós que usaram doping, na maioria das vezes, começaram a partir do terceiro ano. Primeiro ano, recém-profissional, animado por estar lá, o calouro está cheio de esperança. Segundo ano, cai-se na real. Terceiro ano, clareza – a encruzilhada. Sim ou não. Dentro ou fora. Todo mundo tem seus mil dias; todo mundo tem sua escolha.

 “conservação de energia”, e esse era um ponto essencial para sermos bons ciclistas. As regras eram simples: ficar de pé o mínimo possível, dormir o máximo possível. George era o rei do “ficar de bobeira”. Dias inteiros se passavam e ele só ficava na vertical quando tinha de comer ou treinar.

Eu tinha muito que aprender. Até então, treinava como a maioria dos ciclistas das antigas – ou seja, de acordo com minha intuição. Ah, eu fazia intervalos e contava as horas, mas não era muito científico a respeito. As provas disso podem ser vistas nos meus diários, nos quais a maioria dos dias era marcada por um único número: quantas horas eu havia treinado – quanto mais, melhor. Isso acabou no instante em que pisei em Nice. Lance e Ferrari me mostraram que havia mais variáveis do que eu imaginava, e que todas elas eram importantes: medida de força, cadência, intervalos, zonas, joules, ácido lático e, é claro, hematócrito.

 Cada corrida era um problema matemático: um conjunto de números precisamente mapeados que precisávamos atingir – o que parece fácil, mas, na verdade, eram incrivelmente difíceis de serem alcançados. Uma coisa é você sair para pedalar por seis horas; outra é pedalar por seis horas, seguindo um programa de potência, cadências – especialmente quando tais potências e cadências estão ajustadas para fazê-lo ultrapassar os mais absurdos limites de suas habilidades. Com o suporte de doses regulares de Edgar e de ovos vermelhos, treinávamos como nunca achei ser possível: retornos ao lar e quedas inconscientes na cama, exausto até o último fio de cabelo, dia após dia.

 Ferrari nos mostrou uma maneira de misturar Andriol em azeite de oliva; ele colocava em um vidro escuro, com um conta-gotas, para pequenos estímulos. Lembro-me de ter pegado um pouco do óleo de Lance durante uma corrida, uma vez: ele ergueu o conta-gotas e eu abri minha boca como se fosse um bebê-passarinho. A partir de uma sugestão de del Moral, experimentei um pouco de hormônio do crescimento em uma etapa do treinamento – meia dúzia de injeções, por vinte dias –, mas fez minhas pernas parecerem pesadas e inchadas, e me deixou um caco, por isso, parei.

 Na posição de ciclista, com o passar do tempo, você desenvolve a capacidade de manter uma fisionomia impassível. Não importa quão extrema seja a sensação que esteja sentindo – não importa o quão perto esteja de entrar em colapso – você faz de tudo para mascarar. Isso é importante numa corrida, quando esconder sua verdadeira situação de seu oponente é uma chave para o sucesso, já que isso desencoraja possíveis ataques. Está sentindo uma dor paralisante? Demonstre estar relaxado, até mesmo entediado. Não consegue respirar? Feche a boca. Prestes a morrer? Sorria.

 __________________________________________________



[Livro] Os Segredos dos Grandes Artistas (2017)/ Mason Currey






Artista Selecionado


Destaque da Rotina
 W. H. Auden (1907–1973) 
  •  Auden levantava-se pouco depois das 6 horas, fazia um café e sentava-se rapidamente para trabalhar, às vezes após fazer um pouco de palavras cruzadas. Sua mente era mais aguçada entre as 7 horas e as 11:30, e raramente deixava de tirar proveito dessas horas. (Ele desprezava os notívagos: “Só os ‘Hitlers do mundo’ trabalham à noite; nenhum artista honesto faz isso.”) Auden geralmente retomava o trabalho depois do almoço e seguia até o final da tarde. A hora dos coquetéis começava pontualmente às 18:30, quando o poeta preparava vários vodca martínis fortes para si e para eventuais convidados. Após as bebidas, era servido o jantar, regado a fartas quantidades de vinho, seguido por mais vinho e conversas. Auden ia para a cama cedo, nunca depois das 23 horas, e, conforme foi envelhecendo, por volta das 21:30. Para manter seu nível de energia e concentração, o poeta contava com a ajuda de anfetaminas. 
 Francis Bacon (1909–1992) 
  •  quando não estava pintando, Bacon levava uma vida de hedonismo, saboreando várias refeições requintadas por dia, bebendo quantidades absurdas de álcool, ingerindo qualquer estimulante que estivesse à mão e saindo para se divertir com mais frequência e intensidade do que qualquer um de seus contemporâneos. 
  • Seu único exercício era andar de lá para cá na frente de uma tela, e sua concepção de fazer dieta consistia em ingerir grandes quantidades de pílulas de alho e evitar gemas de ovos, sobremesas e café – enquanto continua a beber avidamente meia dúzia de garrafas de vinho e fazer duas ou mais refeições fartas em restaurantes por dia. 
 Thomas Wolfe (1900–1938) 
  •  Wolfe tentou descobrir o que havia despertado tão súbita mudança – e percebeu que, na janela, estivera, inconscientemente, acariciando seus órgãos genitais, hábito que tinha desde a infância e que, embora não fosse exatamente de natureza sexual (o pênis “permaneceu inerte e não estimulado”, observou em uma carta ao seu editor), promoveu um “sentimento masculino tão bom” que acabara alimentando suas energias criativas. 
 Patricia Highsmith (1921–1995) 
  •  deixava uma garrafa de vodka ao lado da cama, pegando-a assim que acordava e fazendo marcações na garrafa para definir o limite a ser consumido no dia. Também foi fumante inveterada durante a maior parte da vida, tragando um maço de Gauloises por dia. Em matéria de comida, era indiferente. Um conhecido lembrou-se de que “ela só comia bacon, ovos fritos e cereais, tudo isso em horas incomuns do dia”. 
 Federico Fellini (1920–1993) 
  •  era incapaz de dormir por mais de três horas consecutivas. 
 Ingmar Bergman (1918–2007) 
  •  levantava-se às 8 horas, escrevia das 9 horas até o meio-dia e, em seguida, fazia uma refeição frugal. “Ele sempre almoça a mesma coisa”, recorda-se a atriz Bibi Andersson. “O cardápio não muda. É uma espécie de leite azedo batido, bastante gorduroso, e geleia de morango, bem doce – um tipo de comida para bebê que ele come com flocos de milho.” 
  • Após o almoço, Bergman trabalhava novamente das 13 horas às 15 horas, e então dormia por uma hora. No final da tarde, dava uma caminhada ou pegava o ferry até a ilha vizinha para pegar os jornais e a correspondência. À noite, lia, encontrava-se com amigos, exibia um filme de sua imensa coleção ou assistia à televisão (ele gostava especialmente de Dallas). “Nunca faço uso de drogas ou de álcool”, disse Bergman. “O máximo que bebo é uma taça de vinho, e isso me deixa incrivelmente feliz.”   
 Morton Feldman (1926–1987) 
  •  Quando encontrava tempo para compor, Feldman usava a estratégia que John Cage lhe ensinara – foi “o conselho mais importante que alguém já me deu na vida”, Feldman disse durante uma palestra em 1984. “Ele disse que é muito bom compor um pouco, parar e depois copiar o que você compôs. Quando você copia, está pensando sobre o que fez, e as ideias lhe vêm à cabeça. E é assim que trabalho. E a relação entre compor e copiar é maravilhosa, fantástica.” As condições externas – ter a caneta certa, uma boa cadeira – também eram importantes. Feldman escreveu em um ensaio de 1965: “Minha preocupação, às vezes, não vai além de estabelecer uma série de considerações práticas que me permitam trabalhar. Por anos, eu disse que, se conseguisse encontrar uma cadeira confortável, estaria no mesmo nível de Mozart.” 
 Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) 
  •  tenho o hábito (especialmente quando chego em casa mais cedo) de compor um pouco antes de ir dormir. Muitas vezes escrevo até a 1 hora – e me levanto às 6 horas. 

 Ludwig van Beethoven (1770–1827) 
  •  Beethoven gostava de tomar vinho durante as refeições, e saboreava um copo de cerveja e fumava seu cachimbo após o jantar. Raramente compunha à noite, e recolhia-se cedo, indo para a cama o mais tardar às 22 horas. 







[Game] Resogun (2013)











Introdução





Mais um Shmup.



Sempre gostei desses jogos de nave solitária: apenas um combatente contra um exército.



Ainda que faticamente seja impossível acreditar que apenas uma andorinha faça a guerra, esse esforço individual tem algo de poético.



Resogun consegue inovar no subgênero ao apresentar uma ambiente de 360º de ação com vários diferentes níveis de dificuldade que tornam o jogo interessante de ser jogado várias vezes.






Obs.: comprei a versão eletrônica do jogo (acho que não existe versão física) para o ps3 e para psvita. Não percebi qualquer diferença entre as versões e ainda acho que o PS3 poderia ter apresentado gráficos ou trilha sonora melhor para o jogo, diante da capacidade do console.







Pontos altos



  • jogabilidade  - perfeita e fluída



  • Gráfico - excelentes 











  • Trilha sonora - muito boa, mas bem limitada. Podiam ter caprichado mais aqui para torná-la mais variada, mas não atrapalha o jogo.
















Conclusão






Shmup essencial.





Dá vontade de comprar um ps4 só pra jogar a nova versão.





Recomendo.





Grande abraço!





_________________________________________________



[Jogos] Nintendo Game Cube (2001)








Image by WikiImages from Pixabay 









Introdução







Nessa pandemia pude me reaproximar dos jogos da Nintendo depois de um longo tempo lidando com a Sony.





O NGC foi lançado paralelamente ao Playstation 2 (PS2), o que explica seu esquecimento, pois era muito mais caro na época.








Emulação 






Essa aproximação foi graças ao emulador Dolphin, que permite que qualquer PC rode os jogos do console. Fiquei impressionado com a qualidade e interface desse programa: bastante prática e até intuitiva.





Muita gente opta por comprar o Nintendo Wii, que é o console de geração seguinte do mesmo fabricante apenas para ter acesso "gratuito" a biblioteca do NGC. Eu optei pela emulação para economizar espaço, cabos, conexões e dinheiro.










Biblioteca






Com cerca de 600 jogos, o NGC atende a todos os gostos (vide vídeo abaixo).





Para quem gosta do PS2 é uma mão na roda, pois alguns jogos foram lançados para ambos os consoles, o que aumenta a facilidade de encontrar, emular e jogar o título desejado.
















Conclusão




Um console versátil, com uma linda biblioteca e que pode ser encontrado por baixo preço ou mesmo emulado em um PC ou no console Wii, com grande margem de segurança



Recomendado para os amantes de jogos eletrônicos.



Grande abraço!






___________________________________________________







[Guest Post] Como escolher livros (2020)/ Tiozinho da ZL





Eae betinha tudo blz? Neste post vou demonstrar como eu escolho os livros que leio, ou incluo na minha lista de leitura.

01) Leia o livro 'Como ler livros' do autor Mortimer J. Adler.




02) Selecione ao menos 2 ou 3 dos clássicos sugeridos pelo livro, que te chamam a atenção.


03) Leia pelo menos 3 vezes cada um dos livros selecionados.

04) Se começou a ler e não gostou, simples chimpa, pare de ler.

     4.1) Entenda se é o modo como o autor escreve, ou o assunto é muito abstrato, ou se você que perdeu interesse no assunto.




 4.2) Talvez o livro que você escolheu necessita que você tenha uma bagagem maior. Isso acontece, e é bom que aconteça para que você exercite a sua humildade, e saiba que precisa de um conhecimento introdutório para ler aquele livro.




 4.3) Procure na internet algum vídeo de introdução ao assunto escolhido, ou um artigo ou até outro livro mais introdutório sobre o assunto.  Pode ser que você demore a encontrar.

 4.4) Procure os livros que o autor do livro leu.




 4.5) Agora se você realmente não gostou do assunto, então é melhor parar. Sem choro, sem mimimi, sem autoflagelação. Escolhe outro livro/assunto e segue a vida.



Trinity: ....Neo, it's the question that drives us.....


05) Está lendo o livro e não consegue mais largar o livro, o assunto? Fica procurando pelo assunto na web? Vai dormir e fica pensando no assunto? Ou então, o outro dia amanhece e você continua lendo o livro? Quando conversa com alguém puxa esse assunto para conversar?

      Mais dúvidas aparecem? Quer aprofundar mais? Acho que você já entendeu o que isso significa não é? Você está bem próximo de conhecer o seu objetivo de vida... Sim chimpa. As coisas acontecem assim mesmo, você nem percebeu, as horas voaram, bem sutil né? Tá vendo como têm que ficar esperto?


06) Então você achou um livro e acha que ele foi feito para você? Ótimo, parabéns cara. Agora faz assim, procure alguém que fale mal do livro que você gostou. heheheh Fica tranquilo, eu não escrevi errado. É isso mesmo, a sua meta é, depois de ler o livro, procurar alguém na internet/facebook/instagram/twitter/reddit/chan/55chan/telegram/whatsapp/dark web que esteja puto com o livro que você gostou tanto.



07) Procure entender o ponto de vista contrário, observe como a pessoa escreve, se conseguir pegar os pontos que ocorrem as divergências melhor ainda. Procure saber o histórico de leitura da pessoa que possui a opinião contrária, os livros que ela recomenda, se ela possui uma lista de livros já lidos, geralmente essas pessoas têm e é muito legal trocar a lista de livros já lidos.

08) Após entender e ponderar sobre a opinião contrária, agora você pode pegar as referências que o seu livro favorito cita e começar a lê-los também. Que tal? Você não quer aprofundar no assunto?


09) Se quiser ir mais a fundo ainda, pode ler todos os livros que o autor leu, antes de criar a obra que você leu. Isto é fascinante. Você praticamente entra na mente do autor do livro que você leu. Isso é muito, muito foda.

10) Têm pessoas que gosta de saber um único assunto e se aprofundar nele, eu já prefiro conhecer o maior número de assuntos, e me aprimorar em dois ou três assuntos. Sendo assim, eu tenho uma lista para cada área de conhecimento, isto é, uma lista de livros para ler sobre: tecnologia, programação, design de software, arquitetura de software, nutrição, exercícios físicos, cosmos, estoicismo, motivação, self-help, trading, negociação, comportamento, emocional, espiritualidade, artes, direito, financeiro, bolsa de valores, crises financeiras, história, música e técnicas de aprendizagem.

E gosto de ler um livro de cada área de conhecimento ao mesmo tempo. Claro que não aspiro ser um conhecedor profundo de todas as àreas mas com o tempo, e muita leitura e reflexão, tudo fica desanuviado.


11) Fazer resumos/mapas mentais em folha sulfite/anotações cornell/flash card também é bem legal, e é bom que você tenha uma pasta para guardar todas as anotações. Isso também é bem bacana.


12) Outra idéia é ter um calendário para rever o material anotado, isso se chama "spaced repetition": por exemplo, você fez a anotação do livro que você gostou, geralmente isso fica na sua memória pois você colocou emoção nesta leitura, então é o que os gringos chamam de 'Learn by Heart', agora se o conteúdo é um pouco mais complexo, é bom você dar um prazo de 1 hora, 12 horas, 1 dia, 1 semana, 15 dias, 1 mês, 2 meses, 6 meses, 9 meses, e 1 ano para rever a anotação, isso não leva mais de 10 minutos. Hehehe coisa de louco, mas é bem legal.


Por isso uma anotação como o mapa mental ou anotação cornell cai como uma luva.



13) Dica extra: Aprenda uma técnica de memorização, o método loci(ou Palácio da Memória) é muito bom, e se você se interessar, existem muitos outros métodos. heheheh


____________________________________________

Fonte:

Anexo:

  • Comentário do Tiozinho em março/2021

Mas a idéia é mais ou menos essa:

Cada lado do cérebro têm uma função, sendo o lado direito emocional, e o lado esquerdo racional.

Logo:
Pessoas emotivas têm mais atividade cerebral do lado direito.
Pessoas lógicas têm mais atividade cerebral do lado esquerdo.

Eu sendo um programacaco lógico, anotei no livro que estava lendo: Como eu posso melhorar o meu lado direito, para atingir o equilíbrio, o meio, yin-yang, o caminho do meio, nem 8 nem 80, a mediana ou a média?

Então pesquisando, estudando, ouvindo vídeos ou lendo livros/artigos, vários autores sugerem ver, entender, e aprender sobre a história do autor das obras, de qualquer obra, seja clássicas ou não-clássicas. Com o tempo você percebe o que é clássico, e o que não é clássico. Esta é a parte mais fácil.

1 Obra por dia, esta é a minha meta diária, por 15-20 no máximo. Se me interesso mais pela obra, reservo mais 30 min.

Quando você está observando uma obra, você têm a visão global da obra primeiro, e depois você observa as partes menores, ou alguma parte que você ficou interessado, tente focar nesta parte que você se interessou por 2 minutos. heheheh Difícil né?

Visão global, depois, visão analítica. Isso sempre me ajudou muito, e se aplica para qualquer área da vida.

No começo é um pouco difícil, mas depois de um tempo você se acostuma, afinal somos só macacos treinados. hehehehe

E também para constar, eu não vou decorar o nome dos autores e das obras e não pretendo fazer isso, sou só um curioso obcecado em BPM/PDCA/Diagrama de Processo/Espinha de Peixe/Kaizen/Objetivos/Metas/SMART/5S/Lei de pareto/Agile/Lean/Kanban/Board/Post It/Como tirar o post it sem ficar orelha/Backlog/Burndown. kkkkkkk. Percebeu como nos tornamos um(a) robozinho(a)?

Este é um ponto que posso falar neste momento, outro ponto relaciona imagens e obras com psicologia, porém vou deixar este texto surpresa para o post especial. aaaaahhhhhhh? heheeheh Aprendi isso com uns vídeos/livros de marketing por aí. kkkkk

Relembrando Matrix:
Trinity: "It's the question that drives us, Neo. It's the question that brought you here. You know the question, just as I did."


Anotei e a data deste post especial será no dia 21/06.

Anon, viajei por um bom tempo, e já percebi que vou refletir sobre por mais alguns dias, show! E obrigado.

É isso.

Abraços da ZL.

[Livro] Clean: O programa de desintoxicação (2014)/ Alejandro Junger - Parte 1

https://www.pexels.com/photo/assorted-sliced-fruits-and-vegetables-on-blue-ceramic-plate-992824/




Alimentos a incluir




Grãos sem glúten:


  • arroz integral, vermelho e negro; 
  • painço;
  • amaranto; 
  • teff; 
  • tapioca; 
  • trigo sarraceno; 
  • quinoa.


Frutas e vegetais: 



  • frutas integrais frescas e congeladas, sem adoçar; 
  • frutas enlatadas sem açúcar e conservadas em água; 
  • abacates; 
  • azeitonas; 
  • vegetais marinhos (algas marinhas); 
  • vegetais 
  • crus, 
  • cozidos no vapor, 
  • sauté, 
  • assados ou 
  • em forma de suco. 


Proteína animal: 



  • peixes de água doce frescos ou conservados em água 
  • truta, 
  • salmão, 
  • halibute, 
  • atum, 
  • cavala, 
  • sardinha, 
  • lúcio, 
  • arenque, 
  • carnes de animais selvagens 
  • coelho, 
  • faisão, 
  • bisão, 
  • cervo, 
  • alce, 
  • carne de cabrito, 
  • pato, 
  • aves criadas ao ar livre, 
  • peru. 


Proteína vegetal: 


  • ervilha, 
  • lentilha, 
  • legumes, 
  • pólen de abelhas, 
  • espirulina, 
  • algas azuis ou verdes.


Nozes e sementes: 

  • sementes de cânhamo, 
  • sementes de gergelim, 
  • sementes de abóbora, 
  • sementes de girassol, 
  • avelã, 
  • noz-pecã, 
  • amêndoa, 
  • noz, 
  • castanha-de-caju. 
  • macadâmia, 
  • pistache, 
  • castanha-do -para, 
  • manteigas à base de nozes ou 
  • de sementes como amêndoas ou 
  • tahini. 

Óleos: 

  • azeite de oliva prensado a frio, 
  • linhaça, 
  • açafroa, 
  • gergelim, 
  • amêndoa, 
  • girassol, 
  • avelã, 
  • abóbora, 
  • coco. 

Bebidas

  • água filtrada ou destilada, 
  • chás herbais (sem cafeína), 
  • água mineral gasosa, 
  • erva-mate, 
  • chá verde, branco e vermelho. 

Adoçantes: 

  • xarope de arroz integral, 
  • estévia, 
  • néctar de coco, 
  • xarope de yacon, 
  • frutas frescas/integrais, 
  • frutas secas (com moderação). 

Condimentos


  • vinagre (especialmente balsâmico, de coco, e cidra de maçã), 
  • lodos os temperos (exceto pimenta-malagueta), 
  • todas as ervas, 
  • sal marinho, 
  • pimenta negra, 
  • alfarroba, 
  • chocolate cru (sem laticínios e sem açúcar), 
  • canela, 
  • caminho, 
  • endro, 
  • alho, 
  • gengibre, 
  • orégano, 
  • salsa, 
  • alecrim, 
  • estragão, 
  • tomilho, 
  • cúrcuma, 
  • mostarda moída (cuidado com o açúcar escondido), 
  • missô, 
  • aminoácidos líquidos derivados de coco, 
  • molho de soja sem trigo e 
  • nama shoyu (molho de soja fermentado), 
  • frutas, 
  • geleia ou gelatina (sem açúcar), 
  • ágar-ágar (como agente espessante), 
  • bicarbonato de sódio, 
  • fermento em pó (com moderação). 




[Gibi] American Virgin (2006)




com a segunda namorada o personagem dá uma passada no Brasil





Adam, um jovem americano virgem membro de uma família de religião protestante ultra-ortodoxa aguarda casar com Cassie, sua amiga de infância e namorada, para enfim dar sua primeira trepada.


Tudo vinha dando certo até que durante uma viagem para prestar ajuda humanitária na África, Cassie é morta e tem sua cabeça decepada. 

Daí em diante a estória fica cada vez mais doida e se envolve num diálogo sobre sexualidade, relacionamentos e religião em torno do mundo.

Alguns diálogos são muito bons, pois envolvem religião comparada e a crítica de costumes arcaicos na era moderna. 

Essa crítica social é o ponto alto da franquia, pois a sociedade é contraditória e hipócrita - sempre é bom lembrar disso, principalmente quando envolve a mercantilização da religião, seja no tempo atual quando sacerdotes desviam milhões de doações para seus próprios interesses, seja na idade medieval quando a venda de indulgências era o assunto do momento.

Mesmo assim o roteiro não se sustenta e muitos personagens parecem estar soltos no ar em meio as doidas aventuras do protagonista, que passa 23 edições querendo fazer sexo, mas só consegue alguns boquetes.

De alguma maneira ele casa duas vezes com a mesma garota, a segunda namorada, e permanece virgem até o final sem graça.

Não recomendo. 

Grande abraço!


______________________________________________